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Operação militar especial russa
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Ucranianos pagam até US$ 10.000 para evitar alistamento, diz mídia britânica

© AP Photo / Efrem LukatskyVoluntários praticam evacuação de soldado ferido durante treinamento militar para civis perto de Kiev, 11 de agosto de 2023
Voluntários praticam evacuação de soldado ferido durante treinamento militar para civis perto de Kiev, 11 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 14.08.2023
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De acordo com relatos do Financial Times, quase 20.000 cidadãos ucranianos foram prevenidos de sair do país após uma ordem de Vladimir Zelensky a respeito dos chefes de recrutamento regionais.
Milhares de ucranianos pagaram subornos elevados a "recrutadores corruptos do Exército" para evitar serem conscritos em meio à operação militar especial da Rússia na Ucrânia, relata na sexta-feira (11) o jornal britânico Financial Times (FT).
De acordo com o jornal, o custo dos subornos difere em toda a Ucrânia, com "muitos desertores do recrutamento [...] solicitados a pagar US$ 6.000 [R$ 29.446] por um atestado médico que os isenta do serviço militar".
O FT mencionou Yevgeny Borisov, chefe do centro de recrutamento regional de Odessa, que foi preso em julho após ser acusado de receber mais de US$ 5 milhões (R$ 24,54 milhões) em subornos para aprovar isenções, ajudando nisso "centenas e possivelmente milhares de homens", entre US$ 2.000 (R$ 9.815) e US$ 10.000 (R$ 49.077) por pessoa.
Os investigadores ucranianos foram citados como dizendo que Borisov usou a maior parte do dinheiro obtido ilicitamente para comprar uma casa de € 4,2 milhões (R$ 22,6 milhões) na Espanha em dezembro de 2022, e para viajar ilegalmente para o exterior para passar férias, inclusive nas Ilhas Seychelles.
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Operação militar especial russa
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Segundo o jornal britânico, um total de 13.600 ucranianos foram flagrados tentando entrar nos países vizinhos sem passar pelos postos de controle oficiais, e outros 6.100 foram detidos ao tentarem usar documentos falsos em postos de fronteira normais. Isso ocorreu depois que o presidente ucraniano Vladimir Zelensky ordenou a demissão de todos os chefes regionais de recrutamento do Exército do país, suspeitos de estarem envolvidos em esquemas de corrupção.

A mídia ainda referiu vídeos de "recrutas relutantes sendo levados para dentro de carros por oficiais de recrutamento militar", bem como "clandestinos em trens e caminhões", algo que continua a ser "uma característica regular das notícias ucranianas".

Os acontecimentos são relatados em meio à contraofensiva fracassada de Kiev, que foi lançada em 4 de junho, mas não trouxe resultados, causando enormes perdas nas Forças Armadas da Ucrânia, resumiu Vladimir Putin, presidente da Rússia.
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