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Pedidos de Kiev por mísseis são 'expressão de desamparo', diz especialista militar

CC BY-SA 3.0 / Boevaya mashina / Míssil de cruseiro alemão Taurus
Míssil de cruseiro alemão Taurus - Sputnik Brasil, 1920, 12.08.2023
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Apesar das altas expectativas, Kiev nunca teve sucesso em sua contraofensiva, escreve o jornal alemão Die Welt. E tendo ficado numa situação tão desesperada, as autoridades ucranianas agora pedem a Berlim que lhes forneça mísseis de cruzeiro Taurus.
Mas não é preciso ser um teórico militar excepcional para entender que com a sua ajuda a Ucrânia não será capaz de recuperar os territórios e estes pedidos são em primeiro lugar apenas uma "expressão de desamparo", está convencido o autor do artigo, Jacques Schuster.
A Rússia queria enfraquecer a OTAN, a União Europeia e destruir a Ucrânia, mas falhou, escreve Die Welt. Por sua vez, o Ocidente também acreditava que poderia, com sanções, colocar Moscou de joelhos, bem como isolar o governo russo.
Mas o Kremlin ainda tem tantos contatos ao redor do mundo que não é possível falar de "isolamento, separação e quarentena". O mesmo se aplica às esperanças ocidentais de uma contraofensiva bem-sucedida da Ucrânia.

Kiev e seus aliados esperavam que os soldados das Forças Armadas da Ucrânia, treinados e armados por americanos e europeus, tivessem sucesso rapidamente, explica Jacques Schuster. Mas nada disso aconteceu.

Assim, a contraofensiva da primavera europeia se transformou em uma de verão, e agora mesmo do outono, mas os ucranianos não conseguem avançar, e estando em uma situação tão desesperada, Kiev agora pede a Berlim mísseis de cruzeiro Taurus, destaca o autor do artigo.
Na semana passada, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, disse que o fornecimento de mísseis Taurus "não é nossa principal prioridade no momento".
O debate sobre o envio ou não dos Taurus gerou comparações na Alemanha com a longa e dolorosa discussão sobre o envio de tanques Leopard 2 de fabricação alemã para a Ucrânia, que atingiu o auge em janeiro deste ano, após meses de deliberações que geraram frustração nos aliados internacionais de Berlim — segunda maior fornecedora de equipamento militar à Ucrânia em números absolutos.
O chanceler alemão Olaf Scholz acabou fechando um acordo com Joe Biden para enviar o Leopard 2 para Kiev — e permitir que outros países europeus fizessem o mesmo — com os EUA se comprometendo a enviar seus próprios tanques Abrams.
Soldado ucraniano deitado no chão enquanto um tanque dispara contra posições russas na linha de frente perto de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana), região de Donetsk, 17 de junho de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 11.08.2023
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