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Maduro cancela ida à Cúpula da Amazônia; presidente do Peru chega a Belém em 1ª viagem oficial

© AP Photo / Ariana CubillosO presidente venezuelano, Nicolás Maduro, durante coletiva de imprensa no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, Venezuela, 30 de novembro de 2022
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, durante coletiva de imprensa no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, Venezuela, 30 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.08.2023
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Presença do líder venezuelano era bastante esperada uma vez que, sem a participação de países que criticam Caracas, como Uruguai e Paraguai, Maduro poderia impulsionar convivência com outras nações da região. Desmatamento zero até 2030 não está presente no rascunho de declaração conjunta.
A Cúpula da Amazônia, evento que começa hoje (8) em Belém, não contará com a presença do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. O cancelamento, que aconteceu de última hora, ocorreu por uma inflação no ouvido.
Em uma publicação nas redes sociais ontem (7), Maduro afirmou que estava com otite, o que o impediria de gravar um programa de TV. Fontes confirmam que a vice-presidente, Delcy Rodríguez, já está em Belém para representá-lo, segundo o jornal O Globo.
Na ausência dos críticos mais acirrados do líder — como o uruguaio Luis Lacalle Pou e o paraguaio Mario Abdo Benítez — a cúpula era vista, segundo fontes governistas, como uma oportunidade de normalizar a convivência de Maduro com pelo menos parte da região, escreve a mídia.
Entretanto, quem está presente é a presidente do Peru, Dina Boluarte, que faz sua primeira viagem ao exterior desde a queda de Pedro Castilho.
Ontem (7), Dina encontrou com presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião bilateral com o mandatário, segundo a Agência Brasil.
O evento tem como objetivo não só discutir a importante pauta ambiental, mas também impulsionar o protagonismo de países emergentes na diplomacia sobre as questões climáticas e ambientais.
Antes de começar a cúpula, Lula twittou informando que recebeu um recado da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmando que o desmatamento na Amazônia caiu 42% durante o seu governo.
Apesar do destaque ao assunto dado pelo mandatário, segundo o jornal O Globo, o desmatamento é citado, mas a meta para seu fim não está no esboço de declaração da Cúpula da Amazônia.
Um dos principais pontos da declaração, que era a expectativa de países adotarem uma meta comum de desmatamento zero em 2030, não está contemplada. O documento afirma apenas estar "destacando a urgência em acordar metas comuns para 2030 no combate ao desmatamento" sem especificar qual seria essa meta.
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Cúpula da Amazônia: estratégia de Lula é empoderar países emergentes e afastar EUA e UE, diz mídia
A preparação do encontro assim como a assinatura do documento ficou a cargo da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), uma organização intergovernamental formada por Brasil, Bolívia Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
A Cúpula da Amazônia terá duração de dois dias (8 e 9) e contará com a presença de mais de representantes de mais de 15 países.
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