DNA (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil, 1920
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Cientistas revivem verme que permaneceu no permafrost na Sibéria por 46.000 anos (FOTOS)

© Foto / CaltechVerme Auanema sp.
Verme Auanema sp. - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2023
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Cientistas reviveram pequenos animais chamados nematoides de um sono que durou 46.000 anos, aponta um novo estudo.
Pesquisadores conseguiram reviver um nematoide que permaneceu no permafrost siberiano há aproximadamente 46.000 anos, de acordo com um estudo publicado no site da PLOS Genetics.
"Análises preliminares mostram que esses nematoides pertencem às espécies Panagrolaimus e Plectus. Apresentamos uma datação por radiocarbono precisa indicando que a espécie Panagrolaimus permaneceu em criptobiose desde o Pleistoceno tardio [cerca de 46.000 anos atrás]", observaram os autores do estudo.
CC BY 4.0 / Shatilovich et al. / General morphology of P. kolymaensis, female (cropped photo)Verme de aproximadamente 46.000 anos descoberto no permafrost siberiano
Verme de aproximadamente 46.000 anos descoberto no permafrost siberiano - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2023
Verme de aproximadamente 46.000 anos descoberto no permafrost siberiano
Os cientistas retiraram a amostra no nordeste da Sibéria, na região de Kolyma. O verme estava em permafrost a uma profundidade de 40 metros.
A equipe disse ao canal de TV Sky News que eles conseguiram reanimá-lo com água. Os vermes viveram menos de um mês, mas conseguiram produzir mais de 100 novas gerações.
CC BY 4.0 / Shatilovich et al. / General morphology of P. kolymaensis, female (cropped photo)Verme de aproximadamente 46.000 anos descoberto no permafrost siberiano
Verme de aproximadamente 46.000 anos descoberto no permafrost siberiano - Sputnik Brasil, 1920, 28.07.2023
Verme de aproximadamente 46.000 anos descoberto no permafrost siberiano
"Este pequeno verme poderia agora estar na fila para um recorde mundial do Guinness, tendo permanecido em um estado de animação suspensa por muito mais tempo do que se pensava ser possível", disse Teymuras Kurzchalia, professor do Instituto Max Planck de Biologia Celular, Molecular e Genética e autor sênior do estudo.
Segundo os cientistas, a descoberta é importante para a compreensão do processo de evolução, pois a sobrevivência de indivíduos particulares ao longo de grande tempo pode contribuir para o renascimento de espécies extintas.
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