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'Incerteza política': oposição vence eleições parlamentares na Espanha, mas sem maioria absoluta

© AFP 2023 / Oscar del PozoLíder do Partido Popular da Espanha, Alberto Núñez Feijóo, na sede do PP em Madri durante seu discurso após eleições gerais na Espanha, 23 de julho de 2023
Líder do Partido Popular da Espanha, Alberto Núñez Feijóo, na sede do PP em Madri durante seu discurso após eleições gerais na Espanha, 23 de julho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.07.2023
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Após 100% dos votos apurados, o Partido Popular (PP), principal partido de oposição espanhola, ganhou as eleições parlamentares na Espanha realizadas no domingo (23), segundo dados do governo.
Conforme os últimos dados oficiais, o Partido Popular, liderado por Alberto Núñez Feijóo, recebe 136 assentos no parlamento, enquanto o PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), do primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, terá 122 deputados. O partido de ultra-direita VOX terá 33 lugares, e a coalizão de esquerda Somar conseguiu 31 assentos.
Com o bom resultado do PSOE, o premiê Sánchez acredita que os partidos de direita do país sofreram uma derrota nestas eleições parlamentares: "A Espanha foi bem clara. O bloco que promove o retrocesso fracassou. Os que promovem o machismo e o retrocesso dos direitos humanos fracassaram. Somos mais os que querem que a Espanha avance", afirmou o político da sede do PSOE, agradecendo os eleitores pela participação da votação.

O líder do Partido Popular, Feijóo, por sua parte, informou sobre a intenção de formar governo: "Como candidato com mais apoio, encarrego-me de iniciar o diálogo para formar o governo, de acordo com a vontade maioritária dos espanhóis. Peço expressamente ao PSOE e às restantes forças políticas que não bloqueiem o governo da Espanha uma vez mais".

Avaliando os resultados das eleições no país europeu, o Financial Times afirma que a Espanha "mergulhou em uma incerteza política após o impasse eleitoral", já que nem a direita, nem a esquerda, conseguiram assegurar um caminho sólido para formação do governo, apesar de o PP ter ganhado a maioria no parlamento.
Segundo os autores do artigo, esse impasse pode levar semanas ou até meses de negociações difíceis para a formação de uma coalizão ou resultar em novas eleições, como aconteceu em 2015-2016 e 2019, quando foi impossível formar uma coalizão.
O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez marcou as eleições gerais antecipadas para 23 de julho depois que, nas eleições locais, o seu partido PSOE e o menor parceiro de coalizão, o Podemos, mostraram resultados piores do que era esperado, ao perderem para o Partido Popular na maioria das comunidades autônomas do país.
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