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Operação militar especial russa
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Ucrânia só pode realizar ataques frontais à defesa fortificada da Rússia, diz mídia

© AP Photo / Vadim SavitskiyUma visão do exercício estratégico conjunto das Forças Armadas da Rússia e da República de Belarus Zapad-2021 na região de Nizhny Novgorod, Rússia, 11 de setembro de 2021.
Uma visão do exercício estratégico conjunto das Forças Armadas da Rússia e da República de Belarus Zapad-2021 na região de Nizhny Novgorod, Rússia, 11 de setembro de 2021. - Sputnik Brasil, 1920, 22.07.2023
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A única versão que resta para uma contraofensiva ucraniana é o ataque frontal contra uma das melhores estruturas defensivas da história da humanidade, tal opinião foi expressa pelo coronel aposentado do Exército britânico Richard Kemp em um artigo para o jornal The Telegraph.
A publicação observa que, ao contrário dos reagrupamentos do Exército russo no ano passado nas regiões de Kherson e Carcóvia, que, segundo o analista, foi uma manobra tática para trocar "espaço por tempo", desta vez as Forças Armadas russas, reforçados pela mobilização e construção de extensas linhas defensivas, não vão recuar para lugar nenhum.

"Isso deixou a Ucrânia com uma opção: lançar ataques frontais contra posições fortemente defendidas [...]. Tal resultado hoje deixaria Kiev vulnerável a mudanças na opinião ocidental, dada a possibilidade de uma presidência de Trump ou fadiga europeia. Isto é algo de que o presidente Zelensky deve estar ciente; e talvez esteja a causar grande consternação", escreve o autor.

No entanto, de acordo com Kemp, uma pergunta deve ser feita: se a Ucrânia será capaz de realizar ataques sangrentos contra "alguns dos sistemas mais extensos de estruturas defensivas militares que o mundo já viu".
O especialista acrescentou que os extensos campos no sul, que impedem as Forças Armadas da Ucrânia de criar um fator surpresa, juntamente com a incapacidade dos caças F-16 prometidos a Kiev competirem com a aviação russa, tornam os ataques frontais da Ucrânia a última opção.

"Esta estratégia tem sido criticada, pelo menos desde a Primeira Guerra Mundial, por teóricos militares, que exaltam corretamente as virtudes da "abordagem indireta" [...]. Mas dada a posição de Kiev, esta não tem o privilégio de filosofar", enfatizou Kemp.

O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, informou que as perdas das Forças Armadas da Ucrânia desde o início da contraofensiva somaram mais de 26.000 militares e três mil unidades de várias armas.
Além disso, segundo o ministro da Defesa russo, foram destruídos 21 aeronaves ucranianas, cinco helicópteros, 1.244 tanques e outros veículos blindados, incluindo 17 tanques Leopard e 12 veículos blindados Bradley.
Militar das Forças Armadas da Rússia em veículo blindado na Crimeia, perto da fronteira com a Ucrânia, 2 de março de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 21.07.2023
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