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Ocidente reparará material bélico enviado a Kiev por estar com estoques vazios, opina especialista

© AP Photo / LibkosSoldados ucranianos acenam sobre um tanque que passa na linha de frente em Artyomovsk (Bakhmut, na versão ucraniana), região de Donetsk, Ucrânia, 23 de abril de 2023.
Soldados ucranianos acenam sobre um tanque que passa na linha de frente em Artyomovsk (Bakhmut, na versão ucraniana), região de Donetsk, Ucrânia, 23 de abril de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 20.07.2023
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Ocidente está saindo de envio de equipamento militar à Ucrânia e pegando o rumo de reparação do material bélico já fornecido devido ao esgotamento de suas reservas, afirmou o membro do Conselho das Relações Exteriores sob presidente da Rússia, cientista político Bogdan Bezpalko.
Bezpalko afirmou também que essa mudança de rumo ocidental tem a ver com a impossibilidade e falta de vontade de aumentar o fornecimento por causa do contra-ataque falho de Kiev.
Veículos de imprensa relataram anteriormente que o Ocidente está reorientando o fornecimento de equipamentos para a Ucrânia para reparar e manter os já entregues. Nota-se que, mesmo antes do início da contraofensiva, os aliados da Ucrânia expressaram preocupação de que os esforços para manter o equipamento em condições de trabalho ficassem atrás das "necessidades no campo de batalha" e, após a ofensiva, a necessidade de reparar o equipamento tornou-se "mais urgente do que nunca".

"É consequência do esgotamento dos estoques, bem como da impossibilidade de aumentar a oferta de equipamentos, mas também da falta de vontade de construí-los devido à contraofensiva [ucraniana] malsucedida", apontou o especialista.

Ele acrescentou que, para compensar regularmente o equipamento bélico em constante queda, a Ucrânia pede direto mais suprimentos.

"Para contornar esses requisitos, tudo é reduzido mais para reparar. Se essas instalações de reparo estiverem localizadas na Ucrânia, podem ser apenas hubs para o movimento de equipamentos ocidentais ou produção de montagem", diz Bogdan Bezpalko.

O especialista Bezpalko também observou que a decisão do Ocidente de reorientar do fornecimento de equipamentos para a Ucrânia para reparar e manter os já entregues não afetará o curso da contraofensiva anunciada.

"Sem o apoio aéreo, sem equipamento suficiente concentrado em uma área, todo esse contra-ataque não terá sucesso, como vimos até agora", concluiu o analista político.

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A ofensiva ucraniana nas linhas de operações a sul de Donetsk, de Zaporozhie e de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana) começou em 4 de junho.
Como disse o presidente russo, Vladimir Putin, em 27 de junho, Ucrânia perdeu 259 tanques e 780 veículos blindados desde o início da chamada contraofensiva, enquanto 41 tanques e 102 veículos blindados só na linha de Orekhovo e na linha de Zaporozhie na última semana.
Na terça-feira (11), o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, informou que, desde o início de sua contraofensiva, Kiev sofreu mais de 26 mil baixas em soldados ucranianos e perdeu mais de três mil peças de várias armas.
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