Forças russas continuam conduzindo ataques de retaliação na Ucrânia com armas de alta precisão

As Forças Armadas da Rússia continuam conduzindo ataques de retaliação com armas de alta precisão contra oficinas de produção e locais de armazenamento de lanchas não tripuladas na área da cidade de Odessa e Ilyichevsk, disse Ministério da Defesa russo nesta quinta-feira (20).

As Forças Armadas da Ucrânia perderam até 170 militares, seis tanques, três veículos blindados e obuseiros nas direções sul de Donetsk e Zaporozhie, aponta o comunicado.

Além disso, nas áreas de Makarovka na República Popular de Donetsk e Levadnoe na região de Zaporozhie foram atingidas concentrações de combatentes e equipamento dos militares ucranianos.

Na direção de Donetsk, as forças da Rússia repeliram 16 ataques de unidades ucranianas, Kiev perdeu 210 soldados, disse a entidade militar russa. Nessa direção o adversário perdeu também uma peça de artilharia dos EUA M777, peças de artilharia autopropulsada Akatsiya e Gvozdika, bem como dois obuseiros D-30, D-20 e Msta-B.

Na República Popular de Donetsk os militares russos atingiram um posto de comando e um centro de comunicações de duas brigadas da Ucrânia.

Meios de defesa antiaérea da Rússia interceptaram sete projéteis do sistema de lançamento múltiplo de foguetes Himars e destruíram 32 drones ucranianos, disse o Ministério da Defesa.

Na direção de Kupyansk as tropas ucranianas perderam até 110 combatentes, um veículo de combate de infantaria, quatro carros, bem como obuseiros Msta-B e D-20.

De acordo com os dados do Ministério da Defesa da Rússia, desde o início da operação militar especial foram destruídos: 456 aviões da Ucrânia, 243 helicópteros, 5.140 drones, 426 sistemas de defesa antiaérea, 10.776 tanques e outros veículos blindados de combate, 1.139 lançadores múltiplos de foguetes, 5.537 peças de artilharia de campanha e morteiros e 11.767 veículos militares especiais.

As Forças Armadas da Rússia prosseguem a operação militar especial na Ucrânia, anunciada pelo presidente russo Vladimir Putin em 24 de fevereiro de 2022. Segundo o chefe de Estado da Rússia, entre os objetivos principais da operação lançada estão a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.