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Astrônomos descobrem planeta elusivo responsável por criar braços espirais em torno de estela (FOTO)

© Foto / Observatório Europeu do Sul / Telescópio VLTGaláxia NGC 4303 próxima à Via Láctea. NGC 4303 é uma galáxia espiral, com uma barra de estrelas e gás em seu centro, localizada a aproximadamente 55 milhões de anos-luz da Terra, na constelação Virgo. A imagem é uma combinação de observações realizadas em diferentes comprimentos de onda de luz para mapear populações estelares e gás. As observações do telescópio ALMA são representadas em tons marrom-alaranjados e destacam as nuvens de gás molecular frio que fornecem a matéria-prima a partir da qual as estrelas se formam. Os dados do espetrógrafo MUSE aparecem principalmente em dourado e azul. Os brilhantes dourados mapeiam nuvens quentes, principalmente de hidrogênio ionizado, oxigênio e gás sulfúrico, marcando a presença de estrelas recém-nascidas, enquanto as regiões azuis revelam a distribuição de estrelas ligeiramente mais velhas
Galáxia NGC 4303 próxima à Via Láctea. NGC 4303 é uma galáxia espiral, com uma barra de estrelas e gás em seu centro, localizada a aproximadamente 55 milhões de anos-luz da Terra, na constelação Virgo. A imagem é uma combinação de observações realizadas em diferentes comprimentos de onda de luz para mapear populações estelares e gás. As observações do telescópio ALMA são representadas em tons marrom-alaranjados e destacam as nuvens de gás molecular frio que fornecem a matéria-prima a partir da qual as estrelas se formam. Os dados do espetrógrafo MUSE aparecem principalmente em dourado e azul. Os brilhantes dourados mapeiam nuvens quentes, principalmente de hidrogênio ionizado, oxigênio e gás sulfúrico, marcando a presença de estrelas recém-nascidas, enquanto as regiões azuis revelam a distribuição de estrelas ligeiramente mais velhas - Sputnik Brasil, 1920, 11.07.2023
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Cientistas da Universidade Estadual do Arizona relataram a descoberta do exoplaneta gigante MWC 758c, que causou o aparecimento de braços espirais no disco protoplanetário em torno da estrela hospedeira.
Representações da Via Láctea mostram um padrão de "braços" espirais repletos de estrelas que se estendem do centro para fora. Padrões semelhantes foram observados nas nuvens de gás e poeira que rodeiam algumas estrelas jovens – sistemas planetários em formação. Estes chamados discos protoplanetários, que são os locais de nascimento de planetas, são de interesse para os cientistas, porque eles oferecem vislumbres de como o Sistema Solar poderia se parecer em sua infância e de como os planetas podem se formar em geral.
Pesquisadores têm pensado por muito tempo que os braços espirais nesses discos protoplanetários poderiam ser causados por planetas em nascimento, mas nenhum havia sido detectado até agora, escreve EurekAlert!

A estrela hospedeira em torno da qual o MWC 758c orbita se situa a 500 anos-luz da Terra e tem apenas 3,5 milhões de anos (em comparação, o Sol tem 4,6 bilhões de anos). Este sistema ainda tem um disco protoplanetário, pois geralmente leva dez milhões de anos para planetas, satélites, asteroides e cometas se formarem completamente. Os braços espirais no disco foram descobertos ainda em 2013, e simulações teóricas mostraram que sua origem deve ser um planeta gigante.

Cientistas da Universidade do Arizona relataram a descoberta do exoplaneta gigante MWC 758c, que causou o aparecimento de braços espirais no disco protoplanetário em torno da estrela hospedeira.
A equipe de cientistas da Universidade do Arizona conseguiu finalmente detectar o MWC 758c usando o interferômetro do telescópio binocular grande (LBTI, na sigla em inglês), um instrumento que conecta os espelhos do telescópio que podem observar em comprimentos de onda mais longos na faixa do infravermelho médio, ao contrário da maioria dos outros instrumentos usados para observar exoplanetas em comprimentos de onda menores, ou mais azuis.
Apesar de se estimar que o exoplaneta tenha pelo menos o dobro da massa de Júpiter, ele era invisível para outros telescópios por causa de sua inesperada cor vermelha – sendo o planeta "mais vermelho" já descoberto. Os comprimentos de onda mais vermelhos são mais difíceis de detectar do que os comprimentos de onda mais curtos devido ao brilho térmico da atmosfera da Terra e do próprio telescópio.
Cientistas assumem que a cor do planeta pode ser explicada pela sua inesperadamente baixa temperatura efetiva (cerca de 500-600 kelvins), ou por ser cercado por uma nuvem cósmica de poeira que absorve as ondas eletromagnéticas do espectro azul. Além disso, o MWC 758c é um dos primeiros planetas observados em um sistema contendo um disco protoplanetário.
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