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Opositores sul-coreanos criticam diretor-geral da AIEA por aprovar vazamento de água de Fukushima

© AP Photo / Hiro KomaeReator nuclear Nº 5, no centro-esquerda, e reator 6 por trás de tanques com água tratada, mas ainda radioativa, na usina nuclear de Fukushima Daiichi, na cidade de Okuma, prefeitura de Fukushima, nordeste do Japão
Reator nuclear Nº 5, no centro-esquerda, e reator 6 por trás de tanques com água tratada, mas ainda radioativa, na usina nuclear de Fukushima Daiichi, na cidade de Okuma, prefeitura de Fukushima, nordeste do Japão - Sputnik Brasil, 1920, 09.07.2023
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Membros do parlamento da Coreia do Sul abordaram Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica, em Seul, após a AIEA aprovar a liberação de água radioativa tratada no mar.
Legisladores da oposição da Coreia do Sul criticaram duramente no domingo (9) o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) por ele aprovar os planos japoneses de liberar no oceano águas residuais tratadas da usina nuclear danificada de Fukushima, escreve no domingo (9) a agência norte-americana Associated Press.
Na semana passada a AIEA aprovou os planos japoneses de vazamento da água da usina de Fukushima no oceano Pacífico, afirmando que o processo atenderia aos padrões internacionais de segurança e teria impactos insignificantes sobre o meio ambiente e a saúde, uma opinião compartilhada pelo diretor-geral Rafael Grossi. O governo da Coreia do Sul também endossou a segurança dos planos japoneses.
Os opositores sul-coreanos do Partido Democrático Liberal, que controla a maioria do parlamento sul-coreano, se reuniram com Rafael Grossi em um encontro tenso em Seul, que ocorreu enquanto manifestantes gritavam do lado de fora da porta. Eles veem a decisão da AIEA como negligenciando os impactos de longo prazo da liberação de águas residuais sobre o meio ambiente e a saúde, e como potencial precedente ruim que pode incentivar outros países a descartar resíduos nucleares no mar.
Manifestantes tomaram as ruas de Seul no sábado, durante uma visita do chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, à Coreia do Sul, cujo objetivo era acalmar os temores em relação ao plano do Japão de descarregar água radioativa tratada da usina de Fukushima.
Os parlamentares sugeriram que o Japão desistisse dos planos de vazamento e trabalhasse com os países vizinhos para encontrar maneiras mais seguras de lidar com as águas residuais, incluindo um possível armazenamento de longo prazo em terra. Eles também criticaram a aprovação do plano pelo governo sul-coreano por colocar a saúde das pessoas em risco ao tentar melhorar as relações com Tóquio.
Grossi reconheceu as preocupações sobre como os planos japoneses seriam executados na realidade, e disse que a AIEA estabeleceria um escritório permanente em Fukushima para monitorar de perto como o processo de descarga é implementado nas próximas três décadas.
"Nossa conclusão é que esse plano, se for executado da forma como foi apresentado, estará alinhado e em conformidade com os padrões internacionais de segurança", assegurou o funcionário do órgão das Nações Unidas.
Centenas de manifestantes também marcharam no sábado (8) no centro de Seul, exigindo que o Japão desistisse de seus planos.
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