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Forças Armadas dos EUA enfrentam crise contínua de pessoal, diz mídia

© AP Photo / Mindaugas KulbisMembros do Exército dos EUA participam do exercício militar da OTAN 'em um campo de treinamento Lituânia, 26 de outubro de 2022
Membros do Exército dos EUA participam do exercício militar da OTAN 'em um campo de treinamento Lituânia, 26 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.07.2023
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O país norte-americano deverá ter uma falta de 15.000 pessoas no seu setor militar, sendo esta a maior crise de recrutamento desde o começo do serviço voluntário em 1973, segundo mídia dos EUA.
As Forças Armadas dos EUA estão em crise devido à crescente escassez de pessoal em meio ao declínio do prestígio, informou na sexta-feira (30) o jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ).
Segundo a mídia, aproximadamente 80% dos recrutas se alistam nas Forças Armadas por causa do exemplo de seus parentes. Os filhos de famílias de militares constituem a maioria dos novos recrutas, mas a tendência agora estaria mudando, o que pode prejudicar ainda mais o fluxo de recrutas para as Forças Armadas.
"Influenciadores não dizem para eles entrarem no Exército. Mães, país [...] treinadores e pastores não acham que seja uma boa escolha", disse Mike Mullen, ex-chefe do Estado-Maior do Exército dos EUA, em uma entrevista ao jornal.
Atualmente, explica o WSJ, há muitos empregos abertos para graduados nos Estados Unidos, o que é outro motivo para não se alistar nas Forças Armadas. O prestígio das Forças Armadas também foi prejudicado pela retirada do contingente do Afeganistão, fazendo com que os veteranos se perguntassem "para que serviu isso", continuou.
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De acordo com o Pentágono, a taxa de sub-recrutamento do Exército em 2022 foi de 25%, a pior desde que as Forças Armadas do país norte-americano iniciaram o serviço militar voluntário em 1973. A expectativa é que cerca de 50.000 recrutas entrem para o Exército em 2023, em vez da meta de 65.000. Na Marinha haverá um déficit de 10.000 pessoas, e de 3.000 na Força Aérea, prevê o veículo de imprensa, citando o Pentágono.
"A ameaça mais imediata é um possível conflito com a China em relação a Taiwan, o que exigiria uma resposta rápida e contínua de todas as partes das Forças Armadas dos EUA", escreve o jornal, citando igualmente a competição com a Rússia.
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