https://sputniknewsbr.com.br/20230626/alemanha-se-opoe-ao-uso-de-ativos-russos-congelados-para-reconstrucao-da-ucrania-diz-midia-29367135.html
Alemanha se opõe ao uso de ativos russos congelados para reconstrução da Ucrânia, diz mídia
Alemanha se opõe ao uso de ativos russos congelados para reconstrução da Ucrânia, diz mídia
Sputnik Brasil
A Alemanha se opôs aos planos da União Europeia (UE) de usar os ativos congelados do Banco Central da Rússia para a reconstrução da Ucrânia e pediu para... 26.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-26T10:35-0300
2023-06-26T10:35-0300
2023-06-26T10:35-0300
panorama internacional
europa
união europeia
alemanha
olaf scholz
economia
ativos congelados
banco central da rússia
sanções
conflito ucraniano
https://cdn1.sputniknewsbr.com.br/img/07e7/06/1a/29366894_0:0:3073:1728_1920x0_80_0_0_57eee7bf11f8de8f16969b07b7b6981f.jpg
De acordo com o Financial Times (FT), alguns membros do governo alemão acreditam que o plano não conseguiria obter apoio suficiente para sua realização, uma vez que as ameaças legais eram "muito altas". Berlim tem feito "tudo o que pode legalmente" para identificar e congelar os bens de cidadãos e entidades russas sancionadas, mas a intenção de Bruxelas de usar os fundos para reconstruir a economia e infraestrutura ucraniana levantou "questões financeiras e legais complexas", informou o jornal. Segundo o FT, a UE está tentando levantar até € 3 bilhões (R$ 16,6 bilhões) por ano com os ativos do Banco Central russo e Kiev também estaria desenvolvendo uma maneira alternativa para o bloco usar os ativos apreendidos como garantia, por meio da qual poderia tomar empréstimos para investir com retorno e depois alocar o dinheiro para a Ucrânia. Espera-se que os ministros das Relações Exteriores dos países da UE discutam o assunto em uma reunião em Luxemburgo nesta segunda-feira, acrescentou a matéria. Na semana passada, o porta-voz da Comissão Europeia, Christian Wigand, anunciou que os representantes, comissários e legisladores da UE começariam a discutir em julho um quadro jurídico que permitiria o confisco de bens de cidadãos e entidades russas acusados de violar as sanções da UE. Os bancos da UE detêm € 24,1 bilhões (cerca de R$ 125,6 bilhões) em ativos pertencentes a indivíduos e entidades privadas, acrescentou Wigand. Os Estados-membros do bloco europeu também relataram ter mais de € 200 bilhões (cerca de R$ 1,04 trilhão) em ativos do Banco Central russo congelados em seus bancos.
https://sputniknewsbr.com.br/20230621/ue-tenta-deter--200-bi-congelados-da-russia-e-bancos-de-wall-street-alertam-para-retaliacao-russa-29314562.html
alemanha
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
https://cdn1.sputniknewsbr.com.br/img/07e7/06/1a/29366894_165:0:2896:2048_1920x0_80_0_0_f8e1840051a2470c3dc7e195f93cba6a.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rosiya Segodnya“
europa, união europeia, alemanha, olaf scholz, economia, ativos congelados, banco central da rússia, sanções, conflito ucraniano, rússia
europa, união europeia, alemanha, olaf scholz, economia, ativos congelados, banco central da rússia, sanções, conflito ucraniano, rússia
Alemanha se opõe ao uso de ativos russos congelados para reconstrução da Ucrânia, diz mídia
A Alemanha se opôs aos planos da União Europeia (UE) de usar os ativos congelados do Banco Central da Rússia para a reconstrução da Ucrânia e pediu para considerar outras opções devido a preocupações de que a decisão possa resultar em desafios legais e financeiros, informou agência de notícias britânica nesta segunda-feira (26), citando fontes.
De
acordo com o Financial Times (FT), alguns membros do governo alemão acreditam que o
plano não conseguiria obter apoio suficiente para sua realização, uma vez que as
ameaças legais eram "muito altas".
Berlim tem feito "tudo o que pode legalmente" para identificar e congelar os bens de cidadãos e entidades russas sancionadas, mas a intenção de Bruxelas de usar os fundos para reconstruir a economia e infraestrutura ucraniana levantou "questões financeiras e legais complexas", informou o jornal.
Segundo o FT, a UE está
tentando levantar até € 3 bilhões (R$ 16,6 bilhões) por ano com os ativos do Banco Central russo e Kiev também estaria desenvolvendo uma maneira alternativa para o bloco usar os ativos apreendidos como garantia, por meio da qual poderia tomar empréstimos para investir com retorno e depois alocar o
dinheiro para a Ucrânia.
"O desafio é tentar descobrir o que é legalmente sólido e defensável. É mais complexo do que se pensava no início", disse um diplomata da UE familiarizado com o assunto ao jornal.
Espera-se que os ministros das Relações Exteriores dos países da UE discutam o assunto em uma reunião em Luxemburgo nesta segunda-feira, acrescentou a matéria.
Na semana passada, o porta-voz da Comissão Europeia, Christian Wigand, anunciou que os representantes, comissários e legisladores da UE começariam a discutir em julho um
quadro jurídico que permitiria o confisco de bens de cidadãos e entidades russas
acusados de violar as sanções da UE. Os bancos da UE detêm € 24,1 bilhões (cerca de R$ 125,6 bilhões) em ativos pertencentes a indivíduos e entidades privadas, acrescentou Wigand.
Os Estados-membros do bloco europeu
também relataram ter
mais de € 200 bilhões (cerca de R$ 1,04 trilhão) em ativos do Banco Central russo congelados em seus bancos.