Vice-presidente do congresso de Honduras denuncia 'conspiração contra o governo de Castro'

Há uma conspiração contra o governo da presidente hondurenha, Xiomara Castro, na saída da diretora-executiva do Conselho Nacional Anticorrupção (CNA), Gabriela Castellanos, do país, denunciou Scherly Arriaga, que ocupa uma das vice-presidências do Congresso Nacional (parlamento unicameral).

"Desencadeado roteiro perigoso, conspiração clara contra o governo da presidente Xiomara Castro. Exigimos investigação e resultados imediatos. Transparência por parte da CNA. Denúncia grave contra o governo da refundação e justiça. Provas agora, Gabriela Castellanos", exigiu a legisladora por meio de sua conta no Twitter.

Nas últimas horas desta segunda-feira (19), meios de comunicação da capital hondurenha, Tegucigalpa, noticiaram a saída de Castellanos e sua família do país devido a supostas ameaças de morte contra eles.

Peligroso guión se desata, clara conspiración hacia el gobierno de la presidenta @XiomaraCastroZ .
Exigimos investigación y resultados inmediatos ! Transparencia de parte del CNA . Grave acusación hacia el gobierno de la refundación y de la justicia. Pruebas ya @GCastellanosL https://t.co/2W4wGrQ7gG

— Diputada Scherly Arriaga (@_Scherly) June 19, 2023

Roteiro perigoso é desencadeado, clara conspiração contra o governo da presidente Xiomara Castro. Exigimos investigação e resultados imediatos! Transparência por parte da CNA. Grave acusação contra o governo da refundação e justiça. tente agora Gabriela Castellanos. "Há três semanas recebi fortes ameaças, mas elas se intensificaram na última semana", diz Gabriela Castellanos, diretora-executiva do CNA.

Antes de deixar o país centro-americano, Castellanos manteve uma reunião com a representante da ONU em Honduras, Alice Shackelford, e com a embaixadora dos Estados Unidos, Laura Dogu.

Em relatório denominado "Concentração de poder", apresentado no dia 24 de maio, a CNA afirmou que o governo tem práticas de nepotismo.

No dia seguinte, Castro rejeitou o documento da CNA e garantiu que seu governo e sua família sofreram "ataques preconceituosos" da entidade anticorrupção.

Sobre a saída de Castellanos, a ministra dos Direitos Humanos, Natalie Roque, comentou que está preocupada com o nível de cobertura midiática do caso, que, segundo ela, parece obedecer a uma agenda pré-determinada.