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EUA podem se beneficiar de carregamento de petróleo iraniano avaliado em US$ 56 milhões, diz mídia

© Foto / Kim Strømstad / BarrelsBarris de petróleo (imagem de referência)
Barris de petróleo (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 14.06.2023
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Washington estaria perto de apreender um carregamento de petróleo iraniano transportado em um navio que foi apreendido na costa do Texas, segundo fontes consultadas pelo Financial Times (FT).
De acordo com o FT, o carregamento de petróleo em questão transporta cerca de 800 mil barris de petróleo bruto e está avaliado em aproximadamente US$ 56 milhões (quase R$ 272,3 milhões).
O cargueiro identificado como Suez Rajan foi apreendido pelo Departamento de Justiça dos EUA ainda no mês de abril, em cooperação com uma das empresas envolvidas na carga, o que por sua vez levou o Irã a apreender o cargueiro Advantage Sweet, que transportava petróleo do Kuwait para a empresa norte-americana Chevron.
Em resposta, os norte-americanos aumentaram as patrulhas no estreito de Ormuz, por onde passa um terço do petróleo mundial.
Embora o navio tenha chegado à costa de Galveston no dia 29 de maio, desde o ano passado está no centro de polêmicas, já que se presume que tenha levado petróleo iraniano de um navio próximo a Cingapura, com destino à China.
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De acordo com a mídia, "o caso de Suez Rajan é um dos muitos incidentes marítimos recentes envolvendo os Estados Unidos e o Irã e ameaça aumentar as tensões entre os dois países, já que Washington e seus aliados europeus renovaram as discussões sobre como lidar com a atividade nuclear do Irã".
Para o FT, a chegada do Suez Rajan a Galveston implicaria que os Estados Unidos já chegaram a um acordo com os proprietários e operadores do navio para evitar qualquer tipo de sanção. Isso seria confirmado com as licenças concedidas pelo Departamento do Tesouro e pelo Departamento de Transporte de Mercadorias. Esta última instância chegou a realizar rondas de fiscalização no navio.
"Os Estados Unidos venderão o petróleo, caso ainda não o tenham feito, e os rendimentos provavelmente vão para um fundo criado pelo Congresso para as vítimas americanas do terrorismo de Estado", diz o artigo.
No entanto, o país norte-americano não é obrigado a dar uma destinação específica aos lucros e também poderia distribuí-los ou gastá-los em outras rubricas, conforme seu regulamento, aponta o jornal.
Este é mais um episódio da guerra do petróleo que existe há décadas entre Washington e Teerã, quando em 1979 as duas nações romperam relações devido à Revolução Islâmica. Durante anos, os Estados Unidos impuseram sanções econômicas e comerciais ao Irã para tentar estrangular sua economia.
As autoridades norte-americanas recusaram-se a confirmar a informação divulgada pelo jornal.
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