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Criptomoedas poderão ter 'pivô do Ocidente para a Ásia', opina especialista

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Criptomoeda (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 04.06.2023
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Um artigo na mídia chinesa vê a possibilidade de as regras de criptomoedas cada vez mais apertadas nos EUA causarem um êxodo da indústria para esses territórios.
Hong Kong e Cingapura podem se tornar os centros globais de criptomoedas, afirmam especialistas do setor em um artigo de domingo (4) no jornal chinês South China Morning Post (SCMP).
De acordo com o jornal, a tendência ocorre em um cenário de repressão aos credores de criptomoedas nos EUA. Após a turbulência do mercado e a falência de várias empresas de criptomoedas, incluindo a FTX, a Comissão de Valores Mobiliários (SEC, na sigla em inglês) dos EUA impôs multas e outras penalidades, enquanto os bancos restringiram as condições com que as empresas de criptomoedas podiam receber dinheiro emprestado.
Além disso, apesar de ser um centro global de criptomoedas, os EUA ainda não desenvolveram uma estrutura regulatória abrangente nessa área.
Enquanto isso, escreve o SCMP, Hong Kong aprovou na quinta-feira (1º) as regras de comércio varejista de criptomoedas. As plataformas de criptomoedas já foram autorizadas a solicitar uma licença para poder vender ativos digitais a investidores de varejo. Quanto a Cingapura, foi um dos primeiros países do mundo a adotar uma estrutura regulatória nesse setor.
"Hong Kong está naturalmente posicionada como um 'centro' financeiro para emergir como um centro de criptomoedas. Sua proximidade com a China significa que as empresas não gostariam de perder essa oportunidade", observou Chen Zhuling, cofundador e CEO da RockX, que fornece infraestrutura de blockchain para empresas.
Ele referiu que as empresas que operam no mercado de criptomoedas já transferiram suas atividades para Cingapura nos últimos dois anos, e "Hong Kong provavelmente verá uma atividade semelhante".
Nesta foto de arquivo de 9 de fevereiro de 2021, o logotipo do Bitcoin aparece na tela de um caixa eletrônico de criptomoeda em Salem, em Massachusetts, nos Estados Unidos - Sputnik Brasil, 1920, 02.05.2023
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Gracy Chen, diretor administrativo da bolsa de criptomoedas Bitget, que lançou um fundo de investimento de US$ 100 milhões (R$ 495,67 milhões) em Hong Kong em abril, também está otimista com as perspectivas dos centros asiáticos.
"A ideia por trás disso [do fundo] é que entendemos o potencial de crescimento dos mercados asiáticos. Uma das causas é como Hong Kong e Cingapura estão se estabelecendo como centros para criptomoedas. Estamos vendo agora uma espécie de pivô do Ocidente para a Ásia", explicou, acrescentando que apesar de Hong Kong "sempre ter sido um centro financeiro, mas não um centro de tecnologia", sua proximidade com a cidade chinesa de Shenzhen, conhecida como o Vale do Silício da China, supera a desvantagem.
"Se não houver uma virada de 180 graus na política dos EUA, e ocorrer um êxodo em massa de empresas de blockchain dos EUA nos próximos anos, [...] elas precisarão levar sua inovação e dólares de impostos para outro lugar", argumenta Lachlan Feeney, fundador e CEO da Labrys, a maior empresa de consultoria de blockchain da Austrália.
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