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Alemanha promete enviar 2 navios de guerra ao Indo-Pacífico em 2024

© AP Photo / Vincent ThianBoris Pistorius, ministro da Defesa da Alemanha, participa do 20º Diálogo de Shangri-La do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), o principal fórum anual de defesa e segurança da Ásia, em Cingapura, 4 de junho de 2023
Boris Pistorius, ministro da Defesa da Alemanha, participa do 20º Diálogo de Shangri-La do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (IISS, na sigla em inglês), o principal fórum anual de defesa e segurança da Ásia, em Cingapura, 4 de junho de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 04.06.2023
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Garantindo que não visa nenhum país, um alto responsável alemão anunciou o destacamento de uma fragata e de um navio de abastecimento para a região no próximo ano.
A Alemanha enviará dois navios de guerra para o Indo-Pacífico em 2024, disse no domingo (4) Boris Pistorius, ministro da Defesa do país europeu, falando no Diálogo Shangri-La em Cingapura, cita a agência britânica Reuters.
Durante a conferência de segurança mais importante da Ásia, informa a Reuters, Pistorius afirmou que os países precisam "defender a ordem internacional baseada em regras e a proteção das principais passagens marítimas".
"Para esse fim, o governo federal alemão enviou uma fragata para o Indo-Pacífico em 2021 e, em 2024, enviará novamente meios marítimos, desta vez uma fragata e um navio de abastecimento, para a região", disse ele, de acordo com o Ministério da Defesa alemão.
Ele acrescentou que os destacamentos não visam nenhum país, uma observação aparentemente dirigida à China.
Prédio do Ministério das Relações Exteriores russo. Moscou, 19 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 04.04.2023
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"Pelo contrário: eles são dedicados à proteção da ordem internacional baseada em regras que todos nós assinamos, e da qual todos nós devemos nos beneficiar, seja no Mediterrâneo, na baía de Bengala ou no mar do Sul da China".
Em 2021, um navio de guerra alemão navegou para o mar do Sul da China pela primeira vez em quase 20 anos. Tal acontece apesar dos laços econômicos profundos entre Berlim e Pequim, com um déficit comercial crescente por parte da Alemanha.
A China reivindica quase todo o mar do Sul da China como seu, disputando a soberania desta área marítima com vários outros países da região.
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