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Operação militar especial russa
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Lavrov: apego do Ocidente à fórmula bárbara de Zelensky diz que está disposto a apoiar genocídio

© Sputnik / Ministério das Relações Exteriores da RússiaMinistro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante uma coletiva de imprensa após as conversas em Nairóbi.
Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, durante uma coletiva de imprensa após as conversas em Nairóbi. - Sputnik Brasil, 1920, 29.05.2023
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O ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov, respondendo à pergunta da Sputnik durante uma coletiva de imprensa na sua visita ao Quênia, disse que o Ocidente não pode aceitar nenhuma outra proposta além da fórmula bárbara do presidente ucraniano Vladimir Zelensky, o que significa que eles apoiam o genocídio.
Em 16 de maio, o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa disse que Putin e Zelensky haviam concordado em receber uma missão de líderes africanos com sua iniciativa de paz sobre o conflito ucraniano.
Em 18 de maio, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que uma missão africana com uma iniciativa de paz sobre a Ucrânia planeja visitar a Rússia em meados de junho ou início de julho.

"No que diz respeito à iniciativa [de paz] africana, Washington e Londres provavelmente não podem aceitar, como já declararam repetida e publicamente, nada além da chamada fórmula de paz de Zelensky, que eles estão inserindo de todas as formas em todos os documentos do G7 [Grupo dos Sete], da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e da UE [União Europeia], exigindo que todos a sigam", disse Lavrov.

O ministro lembrou que a fórmula de Zelensky implica:
a retirada da Rússia da Crimeia e das regiões de Donbass, Zaporozhie e Kherson;
um tribunal sobre a Rússia e sua liderança;
o pagamento de reparações.
E somente depois de tudo isso, a fórmula pressupõe a assinatura de um tratado de paz.
Lavrov também recordou declarações anteriores de Zelensky e as recentes do secretário do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Aleksei Danilov, e do conselheiro do chefe do gabinete do presidente da Ucrânia, Mikhail Podolyak, sobre os russos que vivem na Ucrânia.

"Zelensky declarou, há três ou dois anos, que se alguém se sente russo entre os cidadãos ucranianos, então, para o bem do futuro de seus filhos e netos, 'vá para a Rússia' [...] Danilov e Podolyak disseram [...] que, após a recuperação da Crimeia e dos territórios do leste da Ucrânia, eles exterminariam tudo o que é russo lá, inclusive até a eliminação física dos cidadãos russos."

Considerando tudo isso, "essa posição do Ocidente e sua adesão exclusivamente a essa fórmula bárbara e bestial de Zelensky significa que eles estão prontos para apoiar o genocídio. Não tenho mais nada a acrescentar aqui", concluiu Lavrov.
Bandeira russa em frente à Assembleia Popular, em Pequim, China - Sputnik Brasil, 1920, 24.05.2023
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Rússia e China dispostas a contrariar tentativas do Ocidente de usar sanções para impor sua vontade
Falando aos jornalistas, o chefe da chancelaria russa abordou a questão de transferência do comércio internacional para moedas nacionais.

"Esse é um processo objetivo, que vai ganhar impulso, e acreditamos que vai ter um efeito saudável na economia mundial, no comércio internacional e nos laços econômicos e de investimento", disse ele.

A Rússia e seus parceiros estão mudando ativamente para moedas nacionais à medida que o volume de negócios entre eles cresce, com a participação do dólar diminuindo constantemente, afirma Lavrov.

"A transferência para pagamentos em moedas nacionais vai ser de importância prática e o futuro vem atrás disso. Não se trata apenas da África, mas também da América Latina, de nossos parceiros na Ásia, do Irã, da Índia e da China", acrescentou Lavrov.

Sergei Lavrov, o ministro das Relações Exteriores, em uma conferência na Índia - Sputnik Brasil, 1920, 28.05.2023
Operação militar especial russa
Lavrov: há vozes no Ocidente contra o envio de F-16 para Kiev, mas não são elas que decidem
Quando perguntado sobre o treinamento dos pilotos ucranianos para pilotar os caças F-16, o ministro afirmou que as tropas russas serão capazes de responder a tais intenções dos países ocidentais.

"Quanto à nossa resposta, não tenho dúvidas de que nossas Forças Armadas têm a capacidade de responder a isso", disse o diplomata.

Segundo ele, alguns países europeus, inclusive a Dinamarca e os Países Baixos, buscam estar na vanguarda dessa questão para agradar aos EUA.

"Aqui, acima de tudo, há um desejo de agradar à hegemonia. Esses países estão seguindo ativamente a linha de Washington nos assuntos europeus", enfatizou Lavrov.

Na recente cúpula do G7 em Hiroshima, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden delineou para seu homólogo ucraniano Vladimir Zelensky os planos para treinar pilotos ucranianos a pilotar F-16s.
De acordo com o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, Washington e seus aliados vão decidir nos próximos meses quem fornecerá essas aeronaves às Forças Armadas da Ucrânia e em que quantidade.
O presidente da China, Xi Jinping, recebe o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no no Grande Palácio do Povo, Pequim, China, 14 de abril de 2023  - Sputnik Brasil, 1920, 26.05.2023
Panorama internacional
Lula discute questão de alcançar paz na Ucrânia com Xi Jinping
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