'Não queremos importar conflitos para OTAN', diz Orbán sobre adesão da Suécia à aliança militar

A cúpula da Aliança Atlântica acontece em julho, mas ainda não há data para o Parlamento húngaro votar a candidatura sueca para admissão, a qual deve ser ratificada por todos os 30 membros existentes.

Nesta terça-feira (23), durante o Fórum Econômico do Catar, o premiê húngaro Viktor Orbán declarou que a Hungria e a Suécia devem melhorar suas relações antes que a candidatura do país nórdico à adesão à OTAN seja aprovada.

"As relações políticas entre a Hungria e a Suécia estão terrivelmente erradas. Não queremos importar conflitos para a OTAN", disse Órban citado pela Reuters.

A Hungria constantemente cita queixas sobre as críticas suecas ao histórico político do premiê e sobre a democracia e o Estado de direito.

Junto a Budapeste, a Suécia encontra resistência para se tornar membro da OTAN também pela Turquia, que acusa Estocolmo de "abrigar terroristas do Partido dos Trabalhadores do Curdistão" em território sueco, conforme noticiado.

Negócios húngaros

Nesta semana, Órban iniciou uma visita ao Catar, país com o qual seu governo iniciou negociações no ano passado para a compra de GNL. Orban disse hoje (23) que "as negociações ainda estão em andamento".

Há também uma demonstração de interesse do Catar no aeroporto de Budapeste, disse o premiê, acrescentando que "nós os receberíamos", escreve a mídia.