Cúpula do G7 no Japão: pontos-chave do evento vindouro

Em Hiroshima, 79 anos após o bombardeio atômico da cidade japonesa, os líderes das maiores economias do mundo se reúnem para abordar, entre outros assuntos, a ameaça de uma nova guerra nucelar.

Agora o Japão preside o Grupo dos Sete (G7), que inclui também Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido, e foi o governo do primeiro-ministro Fumio Kishida quem decidiu organizar a reunião de alto nível na cidade que se tornou pela primeira vez na história um alvo de ataque nuclear.

Os participantes da 49ª cúpula do G7 devem discutir os focos de tensão nuclear na Ásia, entre os quais está a intensificação dos testes de mísseis na Coreia do Norte. Além disso, os líderes mundiais vão abordar as questões da restauração da Ucrânia e da ajuda financeira e humanitária a Kiev.

O porta-voz do premiê japonês, Noriyuki Shikata, disse: "Hiroshima é o local certo para expressar nosso compromisso com a paz, a promoção do desarmamento nuclear e a não proliferação de armas nucleares".

O Brasil está entre os oito países convidados a participar da cúpula. O presidente Lula da Silva, acompanhado do ministro das Relações Exteriores Mauro Vieira, deve desembarcar em Hiroshima na madrugada desta sexta-feira (19) para participar do evento.