Canibalização de equipamentos mostra 'luta pela sobrevivência' e lacuna na defesa britânica

© AP Photo / Jason Tarleton / Marinha dos EUA / HandoutGrupo de ataque de porta-aviões do Reino Unido, liderado pelo HMS Queen Elizabeth (R 08), e da Força Marítima de Autodefesa do Japão, liderado pelo JS Ise (DDH 182), destróier de helicópteros da classe Hyuga, bem como porta-aviões da Marinha dos EUA, liderados pelo USS Ronald Reagan (CVN 76) e USS Carl Vinson (CVN 70) se juntam para conduzir operações no mar das Filipinas, em 3 de outubro de 2021
Grupo de ataque de porta-aviões do Reino Unido, liderado pelo HMS Queen Elizabeth (R 08), e da Força Marítima de Autodefesa do Japão, liderado pelo JS Ise (DDH 182), destróier de helicópteros da classe Hyuga, bem como porta-aviões da Marinha dos EUA, liderados pelo USS Ronald Reagan (CVN 76) e USS Carl Vinson (CVN 70) se juntam para conduzir operações no mar das Filipinas, em 3 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 16.05.2023
Nos siga no
O portal Business Insider relatou que o Reino Unido tem canibalizado partes de um de seus dois novos porta-aviões para manter outro operacional.
A mídia denuncia a "luta pela sobrevivência" da Marinha britânica que está canibalizando seus novos porta-aviões para dar nova vida ao HMS Queen Elizabeth.
Apesar de as autoridades britânicas afirmarem que isso não representa um problema e que é um procedimento normal, a mídia observa que a causa desta canibalização é o verdadeiro problema, já que as investigações ainda não esclareceram a origem desta grande necessidade de substituir peças na Marinha britânica.
O almirante e chefe de pessoal naval britânico, Ben Key, afirmou que estes problemas representam grandes falhas e que precisarão de um tempo significativo para serem corrigidos.
Key também definiu a situação como "vergonhosa", já que um dos novos porta-aviões já apresentou danos em sua hélice, ressaltando que os britânicos têm feito grandes investimentos em embarcações deste tipo, bem como em programas controversos.
Pilotos da Força Aérea ucraniana posam para uma foto em um avião Su-25 em uma base no leste da Ucrânia, 4 de maio de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 15.05.2023
Operação militar especial russa
Reino Unido começará a treinar pilotos ucranianos no verão europeu
O portal também destacou que, considerada pioneira nos dias do Império Britânico, a Marinha do país hoje enfrenta sérias dificuldades e se encontra em decadência, contando com uma frota reduzida de menos de 20 destróieres e fragatas, além de apenas dez submarinos nucleares.
A mídia também critica a Marinha americana, afirmando que está seguindo os passos dos britânicos, apresentando problemas intermináveis, como problemas mecânicos, custos elevados e outras vulnerabilidades.
Com isso, questionamentos sobre investimentos vêm à tona, já que o país tem adotado a canibalização de equipamentos para poupar tempo e dinheiro, enquanto segue sendo um dos líderes em fornecimento de armas e assistência financeira à Ucrânia, esbanjando sua participação no conflito como uma superpotência, porém com sérias dificuldades para manter sua Marinha "viva".
Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала