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Colunista: OTAN não deve aceitar Ucrânia ainda, caso contrário, haverá o risco de 3ª Guerra Mundial

© AP Photo / Efrem LukatskySecretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg (à esquerda), e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky (à direita)
Secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg (à esquerda), e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky (à direita) - Sputnik Brasil, 1920, 05.05.2023
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A Organização do Tratado do Atlântico Norte não deve conceder a adesão à Ucrânia enquanto as hostilidades continuarem, caso contrário, o risco de escorregar para uma terceira guerra mundial não pode ser descartado, escreve Andreas Kluth em artigo para a Bloomberg.

"Há excelentes razões para admitir a Ucrânia na OTAN. Mas há melhores razões para não admitir. Mas a garantia de segurança da adesão expressa no Artigo 5º não pode ser dada nas circunstâncias atuais", escreve Kluth.

"Nenhuma aliança – e a OTAN é a mais bem-sucedida de toda a história – deve admitir um país enquanto essa nação já está em guerra contra o inimigo ostensivo da aliança, um inimigo que por acaso tem armas nucleares."
Ao mesmo tempo, o autor do artigo observa que qualquer decisão além de se juntar à aliança "decepcionará os ucranianos", mas as conclusões devem ser tiradas com base na razão.

"Se a adesão se destinasse apenas a países que a merecessem, iria de fato para a Ucrânia – e poderia mesmo ser retirada da Hungria ou da Turquia. No entanto, a adesão à OTAN não pode ser apenas o que é justo", acrescentou ele.

Kluth também observa que "não existe uma forma plausível de definir a adesão da Ucrânia de uma forma que preveja tais riscos [de escalada] " e descida a uma terceira guerra mundial, já que "não se pode prometer e proteger um novo membro já sob ataque sem entrar simultânea e diretamente na mesma guerra".
Mais cedo, Vladimir Zelensky disse que entende que a Ucrânia não se tornará membro da Aliança Atlântica até o final do conflito, mas gostaria de apoiar os parceiros na forma de um convite para a aliança já hoje.
Por sua vez, o porta-voz do presidente russo, Dmitry Peskov, disse que o Kremlin ouviu o pedido de Zelensky para se juntar à OTAN, bem como várias reações a ele. Segundo ele, Moscou monitora de perto a situação e lembra que a orientação de Kiev para a aliança se tornou uma das razões para o início da operação especial da Rússia na Ucrânia.
Sistema de defesa antiaérea S-400 (imagem referencial). - Sputnik Brasil, 1920, 01.05.2023
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