Pentágono vai gastar até US$ 7 bi para reabastecer sistemas antitanque Javelin, segundo mídia

As empresas norte-americanas Lockheed Martin e Raytheon assinaram um contrato com o Pentágono para a compra e produção de sistemas antitanque portáteis Javelin, de acordo com relatos da mídia citando um comunicado de imprensa do Exército dos EUA.

O valor total do contrato é de US$ 7,2 bilhões (R$ 35,96 bilhões). Nenhuma data de entrega ou número de unidades foi revelado, o contrato é válido para os anos 2023 - 2026. Os militares dos EUA responsáveis pela logística das tropas dizem que estão trabalhando com a indústria para encurtar a produção e a entrega dos sistemas Javelin, de maneira a reabastecer as tropas o mais rápido possível.

De acordo com analistas, a Raytheon e a Lockheed Martin atualmente produzem juntas cerca de 400 sistemas Javelin por mês. Anteriormente, o número era de 1.000 kits por ano.

Desde o início da operação militar especial russa, os Estados Unidos forneceram mais de 10.000 mísseis antitanque Javelin para a Ucrânia. De acordo com uma estimativa aproximada, a Ucrânia recebeu um terço do estoque americano de sistemas de mísseis antitanque desta modificação.

Anteriormente, foi relatado que as Forças Armadas ucranianas têm tido problemas na manutenção dos lançadores de mísseis Javelin. Eles são mais difíceis de usar do que outros tipos de lança-mísseis portáteis e exigem baterias e um agente de resfriamento de argônio para operar.

Em abril, o Pentágono disse que concedeu um contrato de 215 milhões de dólares (R$ 1,07 trilhão) à Aerojet Rocketdyne para expandir e modernizar a produção de Sistemas de Foguetes de Lançamento Múltiplo Guiado (GMLRS, na sigla em inglês), Javelins e Stingers para a Ucrânia.

Os sistemas Javelin são lançadores de mísseis portáteis capazes de destruir veículos blindados e estruturas fortificadas. Eles são guiados por tecnologia de infravermelho, têm um alcance de até 4.750 metros e capacidade de fixar o alvo antes do lançamento, tornando-os extremamente precisos.