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Pesquisadores encontram navio da 2ª Guerra Mundial naufragado com mais de 1.000 vítimas a bordo

© AP Photo / Memorial de Guerra da Austrália / HandoutMontevideo Maru, navio japonês da Segunda Guerra Mundial torpedeado enquanto transportava 1.090 pessoas em 1942, e descoberto em 2023
Montevideo Maru, navio japonês da Segunda Guerra Mundial torpedeado enquanto transportava 1.090 pessoas em 1942, e descoberto em 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.04.2023
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Uma colaboração de três entidades descobriu o lugar em que se afundou o Montevideo Maru, um navio que transportava mais de 1.000 pessoas e foi torpedeado em 1942.
Uma equipe de exploradores anunciou ter encontrado um navio japonês que transportava prisioneiros de guerra dos Aliados antes de ser afundado na costa das Filipinas em 1942, matando 1.080 pessoas, relata no sábado (22) a agência norte-americana Associated Press.
O Montevideo Maru foi encontrado na ilha de Luzon, no mar do Sul da China, com o uso de um veículo subaquático autônomo com sonar embutido após uma busca de 12 dias a uma profundidade de mais de 4.000 metros, mais profundo do que o Titanic. A Silentworld, uma organização australiana sem fins lucrativos dedicada à arqueologia marítima e à história, participou da missão junto com a holandesa Fugro, especializada em pesquisas em águas profundas, e o Departamento de Defesa da Austrália.
Vídeo: Encontraram o Montevideo Maru, um navio afundado da Segunda Guerra Mundial no qual morreram mais de 1.000 prisioneiros
O navio estava transportando prisioneiros e civis que foram capturados após a queda de Rabaul, em Papua-Nova Guiné. A embarcação não estava marcada como transportando prisioneiros de guerra e, em 1º de julho de 1942, o submarino americano Sturgeon, após perseguir o navio durante a noite, disparou quatro torpedos que atingiram o alvo, afundando a embarcação em menos de dez minutos.
A ação levou a vida de 1.080 pessoas de 14 países, 979 delas da Austrália, sendo este o maior naufrágio do país oceânico em tempos de guerra. A Silentworld revelou no sábado (22) que não haverá esforços para remover artefatos ou restos humanos por respeito às famílias dos que morreram.
"As famílias esperaram anos por notícias de seus entes queridos desaparecidos, antes de saberem do trágico resultado do naufrágio", comentou John Mullen, diretor da Silentworld.
"Algumas nunca aceitaram totalmente o fato de que seus entes queridos estavam entre as vítimas. Hoje, ao encontrar a embarcação, esperamos encerrar o assunto para as muitas famílias devastadas por esse terrível desastre."
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