Romênia deve continuar impulsionando a interoperabilidade militar com a OTAN

O processo de aumentar a interoperabilidade das forças terrestres da Romênia com suas contrapartes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) deve continuar, pois é necessário pelos atuais desafios de segurança, disse o presidente romeno, Klaus Iohannis, neste domingo (23).

"Dados os atuais desafios de segurança enfrentados pela Romênia e toda a área euro-atlântica, é necessário continuar o processo de aumentar a interoperabilidade das forças terrestres romenas com estruturas da OTAN por meio da execução conjunta de missões e atividades de treinamento", disse Iohannis em uma mensagem por ocasião do Dia das Forças Terrestres.

O presidente chamou as forças terrestres de "uma das categorias de forças mais importantes do exército romeno", acrescentando que a crise de segurança na Europa e a operação militar especial da Rússia na Ucrânia destacaram a importância de seu papel em "garantir a segurança de nosso país e do flanco leste da OTAN". Iohannis também prometeu que seu país vai fortalecer suas capacidades de defesa e resiliência e continuar sendo um pilar de estabilidade e garantia de segurança na região.

"Modernizar e equipar o Exército romeno com novos tipos de armamento e equipamentos é uma prioridade para o próximo período, e a alocação, a partir deste ano, de 2,5% do produto interno bruto [PIB] para a defesa fornece os pré-requisitos para que esses objetivos sejam alcançados rapidamente", Iohannis disse.

No início de março de 2022, Iohannis realizou uma reunião com o Conselho Supremo de Defesa do país para discutir o cenário de segurança em meio à operação militar especial da Rússia na Ucrânia. Como resultado dessa reunião, foi decidido aumentar os gastos com defesa da Romênia de 2% para 2,5% do PIB sob um plano que deve permanecer em vigor por pelo menos dez anos. Ao longo deste período, o país procura modernizar o seu sistema de defesa, equipar o Exército e melhorar a qualificação dos militares.