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Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA: arriscamos pagar 17,5% dos impostos só em juros

© AP Photo / Elise AmendolaCédulas de 20 dólares dos EUA (imagem de arquivo)
Cédulas de 20 dólares dos EUA (imagem de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 23.04.2023
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Kevin McCarthy advertiu sobre os crescentes custos do serviço da dívida, com a possibilidade de os EUA terem de pagar um sexto de todos os seus impostos arrecadados só em juros.
Kevin McCarthy, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, avisou em um tweet no sábado (22) que, nos próximos dez anos, 17,5% dos impostos cobrados no país serão alocados para pagar juros sobre empréstimos contraídos pelo governo dos EUA se a crise da dívida continuar sendo ignorada.
Se enterrarmos nossas cabeças na areia e ignorarmos a crise da dívida, como o presidente [Joe] Biden está fazendo, nos próximos dez anos, 17,5% de seus impostos serão usados apenas para pagar juros sobre nossa dívida nacional.
Não para defesa.
Não para programas sociais.
Nem mesmo para pagar a dívida em si.
Isso é só para pagar os juros.
Os membros democratas e republicanos estão enfrentando uma possível crise financeira ante a necessidade de aumentar o limite da dívida nacional, que agora se situa em US$ 31,4 trilhões (R$ 158,56 trilhões). A Casa Branca exige que o Congresso aumente o limite da dívida sem condições, para evitar que o governo norte-americano entre em default entre julho e setembro.
Na quarta-feira (19) Kevin McCarthy, de orientação republicana, apresentou um projeto de lei para aumentar o teto da dívida pública americana em US$ 1,5 trilhão (R$ 7,57 trilhões) até março de 2024, o que reduziria os gastos federais aos níveis do ano fiscal de 2022 e imporia um teto de 1% de aumento sobre os gastos futuros do governo durante a próxima década.
Alguns líderes republicanos disseram que a proposta ajudaria as autoridades a economizar dinheiro. Enquanto isso, os legisladores democratas reiteraram que a medida representaria cortes em programas e serviços, afetando pessoas nos EUA que dependem deles. O jornal Politico referiu na quinta-feira (20) que cerca de US$ 130 bilhões (R$ 656,45 bilhões) seriam cortados do orçamento federal no próximo ano fiscal de 2024, entre outubro de 2023 e setembro de 2024.
Biden chamou o plano de McCarthy de "impossível".
"Essa é a agenda econômica do MAGA [abreviação do slogan 'Make America Great Again', ou 'Tornar a América Grande Novamente']: cortes nos gastos da classe média e trabalhadora", disse Biden, acrescentando que "não se trata de disciplina fiscal, mas de cortar os benefícios para pessoas com as quais parecem não se preocupar muito".
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