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Por ligação, Erdogan diz a Raisi do Irã que 'mundo islâmico deve se unir contra ataques israelenses'

© AP Photo / Vahid SalemiO presidente turco Recep Tayyip Erdogan, à esquerda, e seu homólogo iraniano, Ebrahim Raisi, apertam as mãos na conclusão de sua coletiva de imprensa conjunta no Palácio Saadabad, em Teerã, Irã,19 de julho de 2022
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan, à esquerda, e seu homólogo iraniano, Ebrahim Raisi, apertam as mãos na conclusão de sua coletiva de imprensa conjunta no Palácio Saadabad, em Teerã, Irã,19 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.04.2023
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Erdogan também pediu a Raisi para "continuar os esforços conjuntos em plataformas internacionais, especialmente na Organização de Cooperação Islâmica [OIC] e na ONU, para preservar o status de lugares sagrados". Hoje (8), líder turco conversou com seu homólogo israelense.
Em meio a ataques, mortes e protestos em Israel, o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, disse por telefone ontem (7) ao seu homólogo iraniano, Ebrahim Raisi, que "o mundo islâmico deve se unir contra os ataques de Israel na Palestina", segundo o The Times of Israel.
O líder turco condenou as ações da polícia israelense na mesquita de Al-Aqsa em Jerusalém na quarta-feira (5), chamando tais atos de "linha vermelha" para a Turquia.

"A Turquia não pode ficar em silêncio diante desses ataques. Pisar na mesquita de Al-Aqsa é a nossa linha vermelha. Os palestinos não estão sozinhos. Condeno os atos vis contra a primeira qiblah dos muçulmanos em nome do meu país e do meu povo, e peço que os ataques sejam interrompidos o mais rápido possível", disse o presidente turco durante um jantar.

Segundo a mídia, a polícia disse que entrou em Al-Aqsa depois que jovens mascarados se barricaram dentro da mesquita no topo do Monte do Templo com fogos de artifício, porretes e pedras e se recusaram a sair pacificamente.

Os oficiais aparentemente acreditavam que o grupo pretendia atacar os judeus que visitavam o monte na véspera da Páscoa.
Visão geral da Mesquita Domo da Rocha no complexo da Mesquita Al Aqsa, conhecida pelos judeus como o Monte do Templo, vista do Monte das Oliveiras, no leste de Jerusalém - Sputnik Brasil, 1920, 29.01.2023
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O vídeo da polícia aparentemente espancando palestinos na mesquita se tornou viral e provocou indignação em todo o mundo muçulmano. A polícia disse em resposta que eles foram atacados diretamente.
Forças israelenses espancando impiedosamente fiéis palestinos dentro da mesquita de Al-Aqsa durante as orações do Ramadã.
A postura do líder turco representa uma aparente mudança, uma vez que Erdogan liderou uma política no ano passado que viu a Turquia aquecer seus laços com Israel. Durante esse tempo, porém, as autoridades turcas alertaram que a deterioração na situação israelense-palestina levaria a tendências semelhantes nos laços Jerusalém-Ancara.
Aviões Boeing 737 da Israel Airlines El Al na pista do aeroporto internacional Ben Gurion de Israel em Lod, nos arredores de Tel Aviv, 20 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.09.2022
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Erdogan conversa com homólogo israelense

Neste sábado (8), o líder turco conversou por telefone com presidente de Israel, Isaac Herzog, para discutir os ataques das forças israelenses aos locais sagrados.
"O presidente Erdogan falou por telefone com o presidente Isaac Herzog de Israel. A ligação abordou o ataque das forças de segurança israelenses contra a mesquita de Al-Aqsa, seu ataque ao Qibla Masjid e sua atitude dura em relação às pessoas em locais sagrados", twittou o gabinete presidencial.
Erdogan disse que as tensões, que "também se espalharam para Gaza e Líbano, não deveriam aumentar durante este período delicado, quando o Ramadã coincidiu com Pessach [Páscoa]", de acordo com o escritório.
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