Washington: EUA têm de se manter à frente da China e da Rússia na IA e no aprendizado de máquina

O chefe do Comando Cibernético dos EUA determinou como prioridade a manutenção de uma vantagem na área sobre a China e a Rússia, que afirmou estarem intensificando ataques cibernéticos.

Os EUA deveriam manter uma vantagem sobre a Rússia e a China em inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina e outras grandes capacidades cibernéticas, disse na quinta-feira (30) o general Paul Nakasone, chefe do Comando Cibernético (CYBERCOM, na sigla em inglês) dos EUA.

"Quando penso na China e na Rússia, nossa capacidade de ficar à frente deles em áreas como inteligência artificial, aprendizado de máquina e uma série de parcerias, e poder alavancar o setor privado, isto é o que devemos continuar a fazer", apontou Nakasone em uma audiência do Comitê de Serviços Armados da Câmara dos Representantes EUA, quando questionado sobre a preparação de Washington para a competição futura no espaço cibernético.

Ele sublinhou que esta é uma área onde os EUA sempre têm que melhorar suas capacidades.

"Temos que ter certeza de que estamos observando isto com muito cuidado", declarou Nakasone, e advertiu sobre os supostos esforços dos dois países em tornar os ataques cibernéticos mais sofisticados e intensivos.

"Uma das coisas que vemos é um aumento tanto no escopo quanto na sofisticação de nossos adversários, tanto em termos de sua capacidade de conduzir intrusões e ataques cibernéticos quanto de sua capacidade de defender seus dados", disse ele.