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Sanções impostas pelos EUA a vários países agravam colapso bancário, diz mídia chinesa

© AP Photo / Ng Han GuanJornalistas chineses junto de tela mostrando conteúdos do China Media Group em uma coletiva de imprensa realizada à margem do 20º Congresso do Partido em Pequim, 20 de outubro de 2022.
Jornalistas chineses junto de tela mostrando conteúdos do China Media Group em uma coletiva de imprensa realizada à margem do 20º Congresso do Partido em Pequim, 20 de outubro de 2022. - Sputnik Brasil, 1920, 16.03.2023
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O súbito colapso do banco Silicon Valley provocou ondas de choque por todo o mundo financeiro e levantou receios de uma tempestade financeira global, enquanto as sanções impostas pelos EUA a vários países apenas agravam a situação, escreve o jornal chinês China Daily.

"A crise destacou os danos potenciais que as sanções dos EUA e a tendência populista do 'politicamente correto' podem causar ao sistema financeiro [...] O mercado financeiro norte-americano enfrenta potenciais riscos sistêmicos, agravados pela recente tendência do país de impor sanções indiscriminadas contra outros países e entidades", ressalta-se.

Em comparação com as instituições financeiras comerciais, que venderam os títulos públicos dos EUA assim que sentiram uma ameaça, os bancos centrais e os fundos soberanos estatais tinham um incentivo mais forte para manter os títulos até o vencimento, em vez de negociá-los.
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Entretanto, um fator que levou os bancos centrais estrangeiros a abandonar esta estratégia e vender os títulos estadunidenses, aumentando assim a pressão sobre o mercado financeiro dos EUA, foi a imposição indiscriminada de sanções norte-americanas ao sistema comercial e financeiro global.

"[Isto] obrigou os 'grandes jogadores' com grandes reservas de divisas a vender os títulos do Tesouro dos EUA para evitar o destino de ter suas reservas congeladas, mesmo confiscadas pelos EUA e países da União Europeia, como o que aconteceu com a Rússia", afirma o artigo.

A edição também enfatiza que, visto que a falência está relacionada com a subida agressiva das taxas de juros pela Reserva Federal no último ano, fazendo com que o preço dos títulos públicos dos EUA descesse, para além do Silicon Valley Bank, há uma alta probabilidade de tais ativos de risco se acumularem em outros bancos e os levarem à quebra.
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Crise bancária nos EUA

Os reguladores do estado da Califórnia fecharam o Silicon Valley Bank em 10 de março. É a maior quebra bancária dos EUA desde a crise financeira de 2008.
O colapso do SVB foi ligado a um aumento do spread da Reserva Federal dos EUA, o que levou a uma depreciação dos ativos nos balanços de muitas instituições financeiras. De acordo com a Corporação Federal de Seguro de Depósitos, as perdas acumuladas dos bancos em 2022 atingiram US$ 620 bilhões (R$ 3,24 trilhões).
Além disso, as autoridades fecharam o importante banco Signature Bank, sediado em Nova York, devido aos riscos sistêmicos.
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