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Após 10 anos, Brasil volta a ser o 1º em exportação global de milho; Japão e China lideram compras

© AFP 2023 / Nani GoisProdução de milho de uma fazenda é carregada em caminhões, na cidade de Guarapuava, no Paraná
Produção de milho de uma fazenda é carregada em caminhões, na cidade de Guarapuava, no Paraná - Sputnik Brasil, 1920, 09.03.2023
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Nesta safra 2022/2023, tudo indica que o volume do milho brasileiro exportado superará o dos EUA. Entre os principais compradores do produto, estão China, Japão, Coreia do Sul e União Europeia.
A última vez que o Brasil foi o principal exportador mundial de milho ocorreu entre 2012/2013, quando o país ainda produziu 81,5 milhões de toneladas, mas exportou 25 milhões, acima dos 18,55 milhões comercializados pelos Estados Unidos, nação que costuma estar entre os primeiros lugares na exportação do grão.
Neste ano, o país sul-americano pode voltar a liderar as exportações mundiais e no cálculo do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês), o Brasil vai colocar 50 milhões de toneladas do cereal no mercado externo nesta safra 2022/23. Entretanto a entidade norte-americana baixou a previsão das exportações do principal concorrente do Brasil, os EUA, de 48,9 milhões de toneladas em fevereiro para 46,99 no último relatório, publicado em 8 de março.
Se a projeção se confirmar, o volume das exportações do milho brasileiro superará o da safra anterior (2021/2022), que ficou em 48,5 milhões de toneladas.
O acontecimento faz os grandes importadores de milho ficarem de olho no Brasil neste ano, uma vez que os principais produtores mundiais terão quebra de safra, reduzindo as exportações, como a Ucrânia e a Argentina, relata a Folha de São Paulo.
Ainda de acordo com a mídia, os principais importadores mundiais serão União Europeia, China, Japão e Coreia do Sul. Todos já aceleraram as compras no Brasil neste primeiro bimestre, com Pequim e Tóquio já levando 2,6 milhões de toneladas do produto brasileiro em janeiro e fevereiro.
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