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Como ganhar milhões com conflito ucraniano? The Guardian explica

© AP Photo / Elise AmendolaBandeira americana hasteada em frente à fachada da Raytheon's Integrated Defense Systems, em Woburn, Massachusetts, 10 de junho de 2019. Na quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023, a China criticou duramente a visita a Taiwan de um alto funcionário do Pentágono e reafirmou ter sancionado a Lockheed Martin e uma unidade da Raytheon por fornecerem equipamentos militares para a democracia autônoma da ilha.
Bandeira americana hasteada em frente à fachada da Raytheon's Integrated Defense Systems, em Woburn, Massachusetts, 10 de junho de 2019. Na quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023, a China criticou duramente a visita a Taiwan de um alto funcionário do Pentágono e reafirmou ter sancionado a Lockheed Martin e uma unidade da Raytheon por fornecerem equipamentos militares para a democracia autônoma da ilha. - Sputnik Brasil, 1920, 03.03.2023
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Alguns dos maiores lobistas norte-americanos dão ajuda gratuita à Ucrânia, mas na verdade estão recebendo milhões dos empreiteiros do Pentágono que se beneficiam por manter o conflito o máximo de tempo possível, escreve o jornal The Guardian.

"Lobistas têm um incentivo financeiro para ajudar Kiev: fizeram milhões defendendo os interesses dos fabricantes de armas que podem lucrar com o conflito armado", observa o artigo.

Os autores mencionam várias empresas que foram premiadas com alguns dos maiores contratos públicos e que obtiveram grandes lucros neste conflito.
Assim, a BGR Government Affairs (BGR), que começou a trabalhar pro bono por interesses da Ucrânia em maio, tem contratos com Vadim Ivchenko, membro do parlamento ucraniano, e Elena Lipkovskaya Ergul, assessora do presidente ucraniano Vladimir Zelensky.
Em 2022 a BGR fez mais de meio milhão de dólares (R$ 2,6 bilhão) fazendo lobby para empreiteiros do Pentágono, alguns dos quais já estão lucrando com o conflito.
A empresa de defesa Raytheon que, segundo o artigo, pagou à BGR US$ 240 mil (R$ 1,25 milhão) para fazer lobby em seu nome em 2022, já recebeu mais de US$ 2 bilhões (R$ 10,4 bilhões) em contratos governamentais relacionados com o conflito na Ucrânia.
Tanque de batalha Abrams do Exército dos Estados Unidos - Sputnik Brasil, 1920, 02.03.2023
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'Serão inúteis': especialista avisa sobre novo problema das armas dos EUA
Enfatiza-se que antes do início do conflito na Ucrânia Kiev era apoiada por 11 empresas em uma base pro bono, enquanto desde o início já são 25.
De acordo com a edição, os contratos de armas e de defesa receberam quase metade – US$ 400 bilhões (R$ 2,08 trilhões) – do orçamento da defesa atual de US$ 858 bilhões (R$ 4,46 trilhões).
"Há uma alta demanda por armas a serem transferidas para a Ucrânia e para reabastecer os estoques dos EUA [...] os empreiteiros veem bilhões de dólares em contratos relacionados à Ucrânia", afirma o artigo citando uma especialista.
Por sua vez, a Rússia já enviou uma nota aos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre o fornecimento de armas à Ucrânia. O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que qualquer carga que contenha armas para a Ucrânia será um alvo legítimo para a Rússia.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que os países da OTAN brincam com o fogo fornecendo armas à Ucrânia.
O porta-voz do presidente da Rússia, Dmitry Peskov, notou que o abastecimento de armas para a Ucrânia não contribui para o sucesso de futuras negociações russo-ucranianas e terá, pelo contrário, um efeito negativo.
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