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Pequim pede que investigação sobre sabotagem contra gasodutos Nord Stream seja acelerada

© AP Photo / Ng Han GuanO porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, gesticula para perguntas durante o briefing diário em Pequim, 23 de julho de 2020
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, gesticula para perguntas durante o briefing diário em Pequim, 23 de julho de 2020 - Sputnik Brasil, 1920, 22.02.2023
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A China pediu pela aceleração de uma investigação objetiva e justa sobre a sabotagem contra os gasodutos Nord Stream 1 e 2, nesta quarta-feira (22), disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin.
"A China considera necessário realizar uma investigação objetiva, justa e profissional deste caso e levar os culpados à justiça, além de acelerar o processo de investigação para estabelecer a verdade o mais rápido possível", afirmou o porta-voz.
O diplomata sublinhou que se os culpados não forem identificados, eles vão poder decidir que podem fazer o que quiserem, e até organizar novos ataques terroristas, desestabilizando ainda mais o já instável cenário internacional, o que pode afetar a segurança global.
A Organização das Nações Unidas (ONU) poderia desempenhar um papel ativo na investigação internacional, disse ele.
Na última sexta-feira (17), a missão russa nas Nações Unidas elaborou um projeto de resolução no Conselho de Segurança da organização (CSNU), solicitando a instalação de uma comissão internacional independente para investigar a sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2 (Corrente do Norte 1 e 2).
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No dia 26 de setembro de 2022, a empresa Nord Stream 2 AG, operadora do gasoduto russo de mesmo nome, anunciou um vazamento de gás em um dos dois gasodutos na infraestrutura perto da ilha dinamarquesa de Bornholm devido a causas desconhecidas.
Posteriormente, descobriu-se que as duas linhas do gasoduto paralelo Nord Stream 1 também haviam sido danificadas. Alemanha, Dinamarca e Suécia não descartaram um ato de sabotagem.
O Serviço de Inteligência Exterior da Rússia classificou as explosões como ataques terroristas e em 30 de setembro revelou que tinha evidências que apontavam para o envolvimento de alguns países ocidentais.
A Procuradoria-Geral da República da Rússia abriu uma investigação por terrorismo internacional após os danos aos dois gasodutos em uma área do mar Báltico infestada por navios de guerra da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança de guerra liderada pelos Estados Unidos.
Dados do site Flightradar24, que exibe informações em tempo real sobre o tráfego aéreo em todo o mundo, revelaram que no início de setembro helicópteros militares dos EUA sobrevoavam regularmente a área por horas, local onde ocorreu o incidente.
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