DNA (imagem ilustrativa) - Sputnik Brasil, 1920
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Identificada nova classe de asteroides ricos em água entre Marte e Júpiter

© Foto / NASA/JPL-Caltech/IPAC Ilustração do asteroide 3200 Phaeton
Ilustração do asteroide 3200 Phaeton - Sputnik Brasil, 1920, 21.02.2023
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Uma equipe internacional de astrônomos realizou medições que permitiram identificar uma classe de asteroides antes desconhecida.
As novas pesquisas astronômicas na faixa infravermelha realizadas nas instalações no telescópio da NASA do Observatório Mauna Kea no Havaí permitiram descobrir um novo tipo de corpos celestes.
Os cientistas afirmam que estes pequenos corpos, localizados no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter são parecidos com o planeta anão Ceres, rico em água.
Vale ressaltar que Ceres tem um diâmetro de aproximadamente 900 quilômetros, e é o maior objeto do cinturão de asteroides entre todos os pequenos planetas que orbitam a região.

"Estes são os restos dos materiais de construção usados na formação dos planetas do nosso Sistema Solar há 4,5 bilhões de anos. Nestes pequenos corpos e seus fragmentos, os meteoritos, encontramos diversas relíquias que apontam diretamente para o processo de formação dos planetas", explicou o professor Mario Trieloff, da Universidade de Heidelberg, Alemanha.

A análise realizada pelos astrônomos revelou que, pouco depois de sua criação em uma região fria nas extremidades do nosso Sistema Solar, processos dinâmicos complexos deslocaram estes asteroides até o atual cinturão de asteroides.
Sendo assim, os pesquisadores acreditam que, por meio destes processos, a água poderia ter chegado à Terra quando ela ainda estava em formação, pois os planetas no Sistema Solar interior tendiam a ser áridos.
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As medições no espectro infravermelho sugerem que, assim como em Ceres, haja minerais na superfície dos asteroides descobertos, que foram originados a partir de uma interação com água líquida.
De acordo com o dr. Wladimir Neumann, membro da equipe de Trieloff, pouco depois da formação dos asteroides, as temperaturas não eram suficientemente altas para convertê-los em uma estrutura de rocha compacta, mantendo o caráter poroso e primitivo típico dos planetas de gelo exterior distantes do Sol.
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