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Plano de Kiev de se juntar à União Europeia em 2 anos é irrealista, diz Politico

© Sputnik / Pavel Palamarchuk / Acessar o banco de imagensBandeira da Ucrânia é hasteada em ato que pede a entrada do país na União Europeia
Bandeira da Ucrânia é hasteada em ato que pede a entrada do país na União Europeia - Sputnik Brasil, 1920, 30.01.2023
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O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmygal, disse que Kiev tem um "plano ambicioso" de se juntar à União Europeia (UE) em dois anos, mas poucas pessoas na UE o consideram realista, escreve o jornal Politico.
Segundo o jornal, "ninguém na UE acha que é realista esse plano". De acordo com a publicação, os aliados próximos da Ucrânia à UE, como a Polônia e os Estados Bálticos, apoiam fortemente o desejo de Kiev de se juntar à união. Mas muitos representantes da "velha guarda" da UE são muito mais cautelosos, já que a Ucrânia, como uma superpotência agrícola global, pode enfraquecer seus próprios poderes e privilégios. Muitos também afirmam que Kiev pode se tornar um fardo excessivo para o orçamento europeu.
É relatado que, em 3 de fevereiro, a cúpula UE-Ucrânia será realizada na Ucrânia, na qual a questão da adesão do país à União Europeia será discutida. De acordo com a publicação, líderes europeus não vão participar do evento.

"As expectativas em Kiev são bastante altas, mas é necessário cumprir todas as condições estabelecidas pela Comissão Europeia", cita a publicação um funcionário europeu de alto escalão. Outro alto funcionário da UE observou que a Europa "precisa de uma Ucrânia reformada".

A presidente da Comissão Europeia da União Europeia fala durante coletiva de imprensa ao lado do presidente ucraniano, Vlaimir Zelensky, em Kiev, na Ucrânia, em 8 de abril de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.01.2023
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Shmygal espera que na cúpula a Ucrânia consiga dar um "salto substancial para a frente", especialmente em áreas específicas: a suspensão dos direitos aduaneiros sobre as exportações ucranianas por mais um ano, a inclusão da Ucrânia na zona de roaming móvel da UE e várias outras.
"Esperamos progresso e aceleração no caminho para a assinatura desses acordos", disse o premiê.
Vladimir Zelensky assinou o pedido de adesão da Ucrânia à UE em 28 de fevereiro do ano passado. Os chefes de Estado e de governo da União Europeia na cúpula em Bruxelas em 23 de junho aprovaram a concessão da Ucrânia e da Moldávia o status de candidatos para ingressar na união. Para iniciar as negociações de adesão, os países precisam atender a uma série de condições, incluindo reformas.
Obter o status de candidato é apenas o começo de uma jornada bastante longa para ingressar na UE. A Turquia está com status de candidata desde 1999, a Macedônia do Norte desde 2005, Montenegro desde 2010 e Sérvia desde 2012. A Croácia foi a última a se juntar à UE até agora - aconteceu em 2013, o processo levou dez anos.
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