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Vice-ministro da chancelaria da Rússia: é estranho que os EUA tentem retomar inspeções do START III

© Sputnik / Natalia SeliverstovaPrédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 24 de dezembro de 2022
Prédio do Ministério das Relações Exteriores russo em Moscou, Rússia, foto publicada em 24 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.01.2023
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Sergei Ryabkov apontou as ações de Kiev contra a infraestrutura de aviação da Rússia e a "participação direta" dos EUA como dificultando a aceitação das exigências de Washington.
É estranho que os EUA exijam que a Rússia retome as inspeções do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (Novo START ou START III) quando Kiev tentou atingir as instalações de aviação de longo alcance da Rússia, disse em uma entrevista Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores russo.
"Vou apontar um dos momentos mais flagrantes. Você tem que concordar que é muito estranho, se não mais duro, exigir de nós, por exemplo, que retomemos as atividades de inspeção nas instalações russas das forças ofensivas estratégicas em condições em que o regime de Kiev fez tentativas de atacar as instalações de nossa aviação de longo alcance, e com a participação direta militar-técnica e de inteligência-informaacional dos EUA", disse Ryabkov, citado pela chancelaria da Rússia.
Ele perguntou o que exatamente Washington quer com isso, e "as consequências destes ataques?".
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Para Ryabkov, colapso do Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START) russo-americano certamente causaria uma profunda lamentação, mas Moscou também não manteria os EUA "à força" no acordo.
"Se os americanos decidirem agravar a situação para fins de propaganda, bem, essa será a escolha deles. Não estamos acostumados com a forma como Washington destrói acordos de controle de armas em vez de tomar medidas práticas concretas para fortalecer sua viabilidade. O colapso do Novo START seria, é claro, no mínimo, profundamente lamentável, mas também não vamos manter 'à força' o outro lado no tratado", assegurou.
"Partimos da premissa de que o acordo continua servindo objetivamente os interesses de ambos os países", disse ele, em resposta a uma pergunta se Moscou estava preocupada se a ausência de inspeções e reuniões bilaterais da comissão consultiva faria com que os EUA acusassem a Rússia de violar o tratado e deixariam de implementá-lo ele mesmo.
O membro do governo russo disse na segunda-feira (23) que ainda não há reunião marcada da reunião consultiva dos EUA e da Rússia, sublinhando que a situação atual não é favorável.
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