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Defesa: chefe da Guarda Presidencial pode ser punido se comprovada omissão em invasão do Planalto

© Foto / Lula Marques/PT na CâmaraEstilhaços deixados no Congresso Nacional após ação violenta de bolsonaristas. Brasília (DF), 9 de janeiro de 2023
Estilhaços deixados no Congresso Nacional após ação violenta de bolsonaristas. Brasília (DF), 9 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2023
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O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou nesta terça-feira (24) que está avaliando a situação do comandante do Batalhão da Guarda Presidencial, coronel Paulo Jorge Fernandes da Hora, após a difusão de um vídeo em que o militar discute com agentes da Polícia Militar do Distrito Federal que estariam contendo invasores no Planalto.
Múcio disse em entrevista à GloboNews que Hora está sendo investigado por conta das imagens registradas na gravação. Mais cedo, o portal R7 informou que a exoneração do coronel já foi decidida pelo novo comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

"Esse próprio vídeo eu entreguei, porque mandaram para mim, e está sendo investigado. Se for provado, porque uns dizem que ele estava reclamando de procedimento, outros dizem que ele era culpado. A minha preocupação, e a do presidente também, é que nós não partamos para punir quem não merece, mas punir quem merece. Se for provado, ele será condenado."

O ministro avalia que foi do governo do Distrito Federal o erro principal na segurança no dia em que apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram os prédios. Os atos violentos promovidos por bolsonaristas no último dia 8 deixaram um rastro de destruição no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e, principalmente, no Supremo Tribunal Federal (STF). Os envolvidos no distúrbio extremista pediam uma intervenção militar para derrubar o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumiu no dia 1º.
"Se você perguntar qual foi o erro, foi permitir que as pessoas que vieram nos 130 ônibus para Brasília pudessem entrar no acampamento. Se ficasse do lado de fora, se tivesse ficado em uma praça qualquer, o problema é da polícia do GDF [Governo do Distrito Federal]. Como entrou no território do Exército, parece que aqueles 200 se multiplicaram e viraram 5 mil", disse.
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