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Chefe de política externa da UE afirma que Rússia é capaz de destruir satélites no espaço

© AP Photo / Virginia MayoO chefe de política externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, durante entrevista coletiva no fim do Conselho de Associação UE-Ucrânia, no Conselho Europeu. Bruxelas, Bélgica, 5 de setembro de 2022
O chefe de política externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, durante entrevista coletiva no fim do Conselho de Associação UE-Ucrânia, no Conselho Europeu. Bruxelas, Bélgica, 5 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2023
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O chefe de política externa da União Europeia (UE), Josep Borrell, disse nesta terça-feira (24) que a Rússia representa uma ameaça no espaço sideral, alegando que Moscou é capaz de realizar ataques cibernéticos a satélites, bem como destruí-los fisicamente com armas antissatélite.
"Em novembro de 2021, a Rússia testou uma arma antissatélite cinética. Este foi um ato irresponsável que não apenas gerou detritos perigosos no espaço, mas sinalizou a todos que a Rússia está preparada para colocar em risco os satélites de todos. Se eles pudessem fazer isso com um satélite, eles poderiam fazer isso com nossos satélites", disse Borrell na 15ª Conferência Espacial Europeia.
Ele observou que existem atualmente cerca de 5.500 satélites em órbita e que quase 10% deles têm aplicações militares, sendo que muitos outros são usados tanto para fins civis quanto militares.
Borrell destacou ainda que as informações de satélite foram cruciais durante o conflito na Ucrânia, mantendo os cidadãos "conectados com seu país e com o mundo exterior".
"Isto levanta certo número de questões críticas, de questões estratégicas. Quantas das nossas infraestruturas críticas na União Europeia dependem dos serviços espaciais?", observou o diplomata.
Em novembro de 2021, a Rússia testou com sucesso o sistema de mísseis antissatélite e atingiu a espaçonave inativa russa Tselina-D. O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, disse que os antigos destroços de satélite resultantes do teste não representam nenhuma ameaça para as atividades espaciais.
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