Premiê da Croácia reclama do aumento dos preços durante transição nacional para o euro

Estruturas comerciais na Croácia "aumentaram" sem necessidade os preços durante a transição da moeda nacional para o euro no início do ano, contribuindo para um aumento na inflação, reclamou o primeiro-ministro Andrej Plenkovic.

O chefe do governo croata se reuniu com o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, em Zagreb, na segunda-feira (23). De acordo com a Administração Estatal de Estatísticas, a inflação para 2022 na Croácia foi de 13,1%, o que é um número muito alto para a república.

"Na Croácia, algumas entidades econômicas, enfatizo, em parte, usaram a transição para o euro para arredondar os preços desnecessariamente. Assim, eles causam danos diretos aos consumidores croatas, cidadãos croatas. Informamos [à Comissão Europeia] sobre as medidas que estamos tomando para corrigir essa situação para que, no contexto da transição da kuna para o euro, elas não contribuam para o crescimento da inflação e não prejudiquem os consumidores", disse Plenkovic em uma coletiva de imprensa conjunta com Dombrovskis.

Em 16 de janeiro, a Comissão Europeia anunciou a conclusão bem-sucedida da transição da Croácia para o euro. A Croácia tornou-se o vigésimo membro da zona do euro em 1º de janeiro de 2023. Esta associação inclui apenas países da União Europeia (UE), incluindo as maiores economias da união. Ao mesmo tempo, o euro é usado não apenas na zona do euro - por exemplo, é a moeda do vizinho Montenegro da Croácia, que não faz parte da UE nem da zona do euro.

O euro deveria substituir gradualmente a moeda croata, a kuna. As duas moedas deveriam ser usadas simultaneamente por duas semanas. Havia também um regime para a troca da kuna por euros a certa taxa de cerca de 7,5 kunas por euro e com certos prazos e condições. Por exemplo, a troca de cédulas e moedas de kuna em bancos comerciais será possível até 31 de dezembro de 2023.