Governo Biden envia embaixadora dos EUA na ONU para visitar 3 países africanos, diz mídia
© AP Photo / Andrew Harnik
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No final da Cúpula de Líderes EUA-África, em dezembro, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou que em 2023 planeja se tornar o primeiro líder dos EUA em uma década a visitar a África subsaariana.
A embaixadora dos EUA nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, vai iniciar sua viagem por três países africanos no dia 25 de janeiro, de acordo com a mídia, citando a missão de Washington na ONU.
De acordo com a missão, ela espera "afirmar e fortalecer as parcerias [da América] com os principais membros atuais e ex-membros do Conselho de Segurança da ONU" durante a visita de Thomas-Greenfield.
A viagem da ex-secretária de Estado adjunta dos EUA para África vai ter início em Gana (que cumpre o segundo ano de um mandato de dois anos no Conselho de Segurança da ONU), seguida de Moçambique (que inicia o seu mandato de dois anos no conselho para pela primeira vez) e Quênia (cujo mandato de dois anos no conselho terminou em 31 de dezembro de 2022).
Thomas-Greenfield está planejando se encontrar com mulheres líderes e membros da sociedade civil em Gana. Ela deve passar os dias 26 e 27 de Janeiro em Moçambique, reunindo-se com responsáveis da ONU, empresários, graduados em programas de intercâmbio nos Estados Unidos, estudantes de relações internacionais e ativistas ambientais das mudanças climáticas.
No Quênia, marcado como "parceiro-chave" pela missão dos EUA, a embaixadora deve discutir questões humanitárias como seca, deslocamento e a conexão da crise alimentar global com o conflito na Ucrânia. Durante sua visita nos dias 28 e 29 de janeiro, ela vai se encontrar com refugiados que esperam ser transferidos para os Estados Unidos, bem como com representantes de empresas "verdes" sediadas no Quênia.
Thomas-Greenfield é a segunda integrante do Gabinete norte-americano a visitar África em janeiro, depois da secretária do Tesouro, Janet Yellen, que iniciou a sua viagem na semana passada, passando pelo Senegal, Zâmbia e África do Sul.
As visitas fazem parte do que a mídia ocidental descreve como "o grande impulso de Biden" na África. Comentando sobre o assunto, os especialistas disseram anteriormente à Sputnik que os esforços de Washington para conter a influência da China na África provavelmente não vão dar frutos devido a uma diferença fundamental na abordagem. Os EUA também esperam isolar política e economicamente a Rússia, ao que muitos Estados africanos se opõem, lembrando a cooperação produtiva que proliferou durante a era soviética, observam os especialistas.
