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Investigação: nazistas assassinaram 28.000 pessoas só em 1 região russa durante 2ª Guerra Mundial

© Sputnik / Yevgeny KhaldeiJulgamento de Nuremberg contra ex-líderes da Alemanha nazista, 1º de outubro de 1946
Julgamento de Nuremberg contra ex-líderes da Alemanha nazista, 1º de outubro de 1946 - Sputnik Brasil, 1920, 20.01.2023
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Um estudo do Comitê de Investigação da Rússia determinou que, entre os muitos milhares assassinados na região de Stavropol pelas tropas do Eixo durante a invasão da URSS, 632 eram pacientes hospitalares.
O Comitê de Investigação da Rússia descobriu durante a investigação de um caso criminoso na região de Stavropol durante a Segunda Guerra Mundial que os nazistas asfixiaram mais de 630 pacientes, incluindo crianças, em um hospital psiquiátrico, mataram 480 moradores do vilarejo de Stepnoe e fuzilaram mais de 280 pessoas na localidade de Levokumka, informou na sexta-feira (20) o serviço de imprensa do comitê.
O tribunal regional de Stavropol declarou na sexta-feira (20) que as atrocidades nazistas na região foram um genocídio cometido na Grande Guerra pela Pátria (parte da Segunda Guerra Mundial, compreendida entre 22 de junho de 1941 e 9 de maio de 1945, e limitada às hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados), e levaram ao assassinato de 28.000 pessoas.
O Comitê de Investigação da Rússia comunicou que durante operações de busca em julho de 2020 foram encontrados na aldeia de Pregradnoe restos mortais esqueléticos de pelo menos 12 pessoas "submetidas a um massacre brutal", incluindo cinco mulheres e quatro crianças.
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Um dos muitos relatos de atrocidades nazistas indicou que eles fuzilaram vários milhares de pessoas no aeródromo da cidade durante a ocupação de Stavropol.

"De 5 a 7 de agosto de 1942, soldados alemães chegaram ao hospital psiquiátrico de Stavropol e levaram 632 pessoas, incluindo crianças. Os pacientes foram colocados em carros galvanizados com portas hermeticamente fechadas e expostos a envenenamento por monóxido de carbono depois de ligar o motor", contou o comitê, acrescentando que os nazistas roubaram todos os bens do hospital, e que eles destruíram a maior instalação médica durante a retirada em janeiro de 1943.

"Os moradores do vilarejo de Stepnoe, região de Stavropol, também foram [asfixiados] com gás até a morte. 480 pessoas, incluindo idosos, mulheres e crianças, foram vítimas dos nazistas. Os cadáveres das pessoas assassinadas foram jogados em grandes fossos fora da localidade, e cobertos com uma pequena camada de terra. Os moradores da aldeia de Levokumka, do distrito de Levokumsky, região de Stavropol, foram exterminados: 286 civis foram mortos por invasores nazistas em 2 de outubro de 1942", continuou.
A organização sublinhou que estes eventos de crueldade desumana eram apenas alguns exemplos de atrocidades estabelecidas pelos investigadores russos.
Antes de Stavropol, os tribunais estabeleceram fatos de genocídio nazista nas regiões de Rostov, Leningrado, Oryol, Pskov e Bryansk, na Crimeia e em Leningrado. No final de dezembro de 2022, Vladimir Putin, presidente da Rússia, instruiu o Ministério da Educação e Ciência do país a incluir material sobre o genocídio do povo soviético pelos nazistas em programas de educação federais.
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