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Flávio Dino recua e cancela nomeação de Edmar Camata para o comando da PRF

© FolhapressFlávio Dino durante coletiva de imprensa em Brasília (DF) em 13 de dezembro de 2022 (foto de arquivo)
Flávio Dino durante coletiva de imprensa em Brasília (DF) em 13 de dezembro de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 21.12.2022
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Decisão foi tomada após vir à tona notícia de que Camata foi entusiata da Lava Jato, exaltou integrantes da força-tarefa da operação e defendeu prisão de Lula.
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) cancelou nesta quarta-feira (21) a nomeação de Edmar Camata para a diretoria-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e anunciou para o cargo Antonio Fernando Oliveira, que é formado em direito e atuou como superintendente da corporação no estado do Maranhão.
A medida se deu por conta da controvérsia gerada em torno da escolha de Camata após vir à tona, na noite da última terça-feira (20), a informação de que Camata foi um entusiasta da operação Lava Jato e homenageou em suas redes sociais integrantes da força-tarefa da operação.
"Tivemos uma polêmica nas últimas horas, e o entendimento dele [Camata] e da nossa equipe é que seria mais adequado proceder a essa substituição", afirmou Dino a jornalistas, em coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, segundo noticiado pela Folha de S.Paulo.
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O futuro ministro afirmou que precisa de "uma equipe que, além de unida, tenha todas as condições de levar o seu trabalho adiante".

"Qualquer que seja o dirigente que esteja cercado de polêmicas, é muito difícil que, em uma área sensível, o dirigente consiga se dedicar com a largueza e a profundidade necessária. Essa foi a razão da substituição", disse Dino.

Em julho de 2017, Camata postou uma foto em suas redes sociais ao lado do então coordenador da operação e atual deputado federal eleito Deltan Dallagnol (Podemos-PR).
"Tive cinco minutos que certamente milhões de brasileiros gostariam de ter e espero ter honrado. À frente, o coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol. Pude falar do orgulho e confiança que a ampla maioria dos brasileiros tem na atuação desses profissionais, que de maneira inovadora se impõem contra a corrupção", escreveu Camata na ocasião.
Camata também foi defensor da prisão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em abril de 2018, e usou a operação como bandeira para promover sua candidatura a deputado federal pelo PSB em outubro de 2018.
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