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Mídia: uma das primeiras ações de Lula após a posse será dispersar protestos em quartéis

© FolhapressPresidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva concede coletiva de imprensa para finalizar os trabalhos da equipe de transição, em Brasília (DF), em 13 de dezembro de 2022
Presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva concede coletiva de imprensa para finalizar os trabalhos da equipe de transição, em Brasília (DF), em 13 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 14.12.2022
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Segundo noticiou a Folha de S.Paulo, comandantes das unidades onde se encontram acampamentos já se preparam para receber de seus superiores a ordem de dispersão logo após a posse do presidente eleito.
Uma das prioridades do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) logo após tomar posse será dispersar os acampamentos instalados em frente a prédios militares, onde manifestantes pedem por uma intervenção federal.
Segundo noticiou a Folha de S. Paulo, nesta quarta-feira (14), comandantes das unidades onde se encontram acampamentos já se preparam para receber a ordem de dispersão logo após a posse de Lula, em 1º de janeiro. De acordo com o jornal, a expectativa em torno da ordem foi sinalizada por superiores dos comandantes das unidades, que estão em contato com José Múcio Monteiro, nomeado futuro ministro da Defesa pelo governo eleito.
Lula já expressou queixa em relação aos acampamentos em duas ocasiões. A primeira foi na última terça-feira (13), em discurso na cerimônia de encerramento dos trabalhos da equipe de transição. Na ocasião, Lula citou o presidente Jair Bolsonaro (PL), destacando que ele ainda não reconheceu sua derrota e afirmando que Bolsonaro estimula os protestos por intervenção.
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Futuro ministro da Defesa de Lula: 'Despolitizar Forças Armadas é absolutamente necessário ao país'
"Esse cidadão até agora não reconheceu sua derrota. Continua incentivando os ativistas fascistas que estão na rua se movimentando", disse Lula na ocasião, sem mencionar os episódios de violência promovidos em Brasília um dia antes, após a cerimônia de sua diplomação como presidente eleito. Na ocasião, ônibus e carros foram incendiados e prédios públicos foram depredados.
Segundo secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, entre os que participaram da depredação estavam manifestantes que se encontram acampados no Quartel General do Exército, na capital federal.
A outra queixa foi feita no final da semana passada, na quinta-feira (8), quando Lula se reuniu com representantes do Avante para informar sua intenção de nomear Múcio para a pasta da Defesa.
Segundo a mídia, na ocasião, o presidente eleito expressou sua intenção de conversar com os futuros comandantes das Forças Armadas. Lula disse que dispersar os protestos em frente a prédios militares seria uma de suas prioridades e que considera os atos um desrespeito às próprias Forças Armadas.
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