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Escolhas dos EUA 'dividirão o Ocidente': Macron critica política comercial norte-americana

© AP Photo / Patrick SemanskyEmmanuel Macron (à esquerda) e Joe Biden (à direita), presidentes da França e dos EUA, respectivamente, na Casa Branca em Washington, 1º de dezembro de 2022
Emmanuel Macron (à esquerda) e Joe Biden (à direita), presidentes da França e dos EUA, respectivamente, na Casa Branca em Washington, 1º de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 01.12.2022
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O presidente da França qualificou a Lei de Redução da Inflação dos EUA como altamente prejudicial para as economias europeias, enfraquecidas pelas sanções antirrussas e a alta da inflação.
Emmanuel Macron, presidente da França, criticou nesta quinta-feira (1º) a Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês) dos EUA, que subsidia as empresas do país, como "escolhas que dividirão o Ocidente", aumentando as tensões comerciais entre Washington e Bruxelas.
O mandatário francês disse que a decisão dos EUA foi "superagressiva para nossos empresários".
Macron abordou anteriormente a questão de uma forma bastante direta.
"Eu não quero me tornar um mercado para vender produtos americanos porque tenho exatamente os mesmos produtos que você, e a consequência da IRA é que você talvez resolva seu problema, mas aumentará meu problema. Sinto muito por ser tão direto."
O IRA prevê grandes pagamentos aos fabricantes para produzir seus produtos na América do Norte, e apoia indústrias amigas do meio ambiente, como o investimento de bilhões em novos incentivos para veículos elétricos nos EUA.
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As tensões econômicas transatlânticas aumentaram à medida que as economias europeias sofreram um duro golpe depois que Bruxelas e Washington impuseram sanções à Rússia em resposta a ela ter iniciado uma operação militar especial na Ucrânia.
As sanções atingiram mercados de energia já voláteis, resultando em uma nova alta da inflação e uma crise energética na Europa, colocando em risco sua indústria. Os países europeus tiveram que aumentar as compras de gás natural liquefeito (GNL) dos EUA, que é mais caro de importar do que o gás natural russo. O alto preço aprofundou a brecha entre os EUA e a Europa, com a Alemanha acusando Washington de tirar proveito da situação na Ucrânia para pedir "preços astronômicos" pelo hidrocarboneto americano.
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