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Mídia: 'protagonismo' de Alckmin em transição incomoda petistas que citam 'empoderamento excessivo'

© Sputnik / Solon NetoO então candidato a vice-presidente do Brasil Geraldo Alckmin (PSB) participa de coletiva de imprensa da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). São Paulo, 29 de outubro de 2022
O então candidato a vice-presidente do Brasil Geraldo Alckmin (PSB) participa de coletiva de imprensa da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). São Paulo, 29 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.11.2022
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Desde o estabelecimento da chapa Lula-Alckmin a escolha do vice gerou insatisfação em uma ala do PT, entretanto, o incômodo teria sido elevado agora com a atuação de Alckmin no grupo de transição e aliados dele que tentam cargo no novo governo.
O processo de transição do novo governo tem acontecido com um grande número de pessoas envolvidas, com aliados do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dizendo que "tem até gente demais", uma vez que o número de pessoas na equipe já ultrapassou a quantidade de poltronas disponíveis no auditório do CCBB em Brasília, base escolhida para as reuniões do grupo.
Entretanto, uma pessoa em especial estaria incomodando os petistas: o vice eleito, Geraldo Alckmin (PSB). Aliados e membros do partido consideram que Alckmin está tendo um "empoderamento excessivo" na transição e, têm pedido a Lula para que se mude para Brasília o quanto antes, diz a coluna de Bela Megale em O Globo.
A reclamação de petistas é que, como coordenador da transição, o vice eleito passou a ter um "protagonismo exagerado" e a concentrar as agendas e decisões importantes. Na verdade, o "incômodo" já é sentido por uma ala da legenda desde o começo da aliança devido à importância do cargo dado a alguém de fora do partido.
Por conta desta decisão, a transição também conta com a participação ativa de Aloizio Mercadante (PT) e Gleisi Hoffmann (PT), em uma espécie de coordenação compartilhada.
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Ainda assim, segundo a mídia, os petistas seguem incomodados, pois avaliam que o protagonismo segue concentrado em Alckmin. Na tentativa de conter as insatisfações da legenda, a própria cúpula de transição incluiu uma ampla base de parlamentares do PT e de legendas aliadas nos grupos de trabalho temáticos.

Ao mesmo tempo, há queixas com espaço buscado por aliados do vice-presidente eleito no futuro governo.
Quadros experientes do PT de dentro e de fora da transição afirmam que alguns "alckmistas" que estavam fora do radar e não foram peças de destaque na campanha estão ambicionando o comando de ministérios considerados chave, como a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Controladoria-Geral da União (CGU), relata o jornal.
Entretanto, a postura de Lula tem é de deixar claro que Alckmin terá funções importantes e não será apenas "um vice". Aliados do petista afirmam que, com essa estratégia, Lula reconhece o papel do ex-tucano na sua eleição e também ajuda a afastar qualquer brecha para "teorias conspiratórias".
O presidente eleito passou as últimas semanas entre viagem internacional e repouso médico, mas chega a Brasília hoje (28) para negociar PEC do Bolsa Família e desenhar equipe ministerial, segundo o G1.
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