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Falece Vladimir Makei, chanceler de Belarus

© Sputnik / Ministério das Relações Exteriores da RússiaVladimir Makei, ministro das Relações Exteriores de Belarus, participa de entrevista coletiva com Sergei Lavros, seu homólogo da Rússia (fora da foto) em Minsk, Belarus, foto publicada em 30 de junho de 2022
Vladimir Makei, ministro das Relações Exteriores de Belarus, participa de entrevista coletiva com Sergei Lavros, seu homólogo da Rússia (fora da foto) em Minsk, Belarus, foto publicada em 30 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 26.11.2022
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A agência belarussa Belta comunicou a morte do atual ministro das Relações Exteriores de Belarus, que se preparava para um encontro com seu homólogo da Rússia.
Morreu Vladimir Makei, ministro das Relações Exteriores de Belarus, escreveu neste sábado (26) a agência belarussa BelTA.
"Faleceu repentinamente Vladimir Makei, ministro das Relações Exteriores de Belarus", informou a BelTA, citando Anatoly Glaz, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país.
Makei tinha agendadas na segunda-feira (28) conversas com Sergei Lavrov, seu homólogo da Rússia.
Makei ocupava o cargo de chanceler de Belarus desde 2012. A partir de 1980 ele fez serviço militar na URSS e Belarus e participou de várias estruturas estatais e diplomáticas de Minsk.
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No final de setembro Vladimir Makei acusou os países ocidentais de terem provocado o conflito na Ucrânia, citando o alargamento da OTAN e a recusa das propostas de segurança da Rússia no final de 2021. Para ele, o Ocidente usa o sangue de Kiev como um instrumento contra Moscou.
"Estamos convencidos de que, tanto o cessar-fogo quanto a resolução pacífica estratégica abrangente da situação em torno da Ucrânia no amplo contexto da segurança regional e global, só podem ser alcançados à mesa de negociações. Não há alternativa às negociações. Caso contrário, todos nós teremos um novo, um terceiro Versalhes", defendeu ele na época.
Trata-se de uma referência ao controverso tratado de paz de 1919, após a Primeira Guerra Mundial, assinado entre os vitoriosos países da Entente e a Alemanha. Ele é considerado por muitos historiadores como base para a Segunda Guerra Mundial.
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