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Após Alemanha dizer à Polônia que Patriot não deve ir para Ucrânia, OTAN diz: 'Decisão é nacional'

© AP Photo / Eugene HoshikoSoldado de guarda ao lado de veículo interceptador de mísseis superfície-ar Patriot Advanced Capability-3 (PAC-3) (foto de arquivo)
Soldado de guarda ao lado de veículo interceptador de mísseis superfície-ar Patriot Advanced Capability-3 (PAC-3) (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 25.11.2022
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O governo de Olaf Scholz está relutante com a ideia polonesa de enviar sistemas de defesa aérea ao território ucraniano, com a conversa se intensificando nesta sexta-feira (25), após chefe da Aliança Atlântica sugerir que o parecer deveria ser nacional.
A Alemanha disse nesta sexta-feira (25) que está em contato com aliados da Polônia para decidir o destino dos sistemas Patriot enviados por Berlim ao país. A discussão ganhou ênfase hoje (25) após a OTAN sugerir que não pode interferir no que Varsóvia pretende fazer com o equipamento uma vez que essa seria uma "decisão nacional".

"Estamos conversando com nossos aliados sobre como lidar com a [...] sugestão da Polônia", disse um porta-voz do governo alemão hoje (25) citado pela Reuters.

Ontem (24), a Defesa alemã anunciou o envio dos sistemas, mas "deixou claro" para Polônia que os equipamentos deveriam ficar dentro do território da Aliança Atlântica.
Entretanto, ao longo da semana, representantes importantes da administração polonesa, como o ministro da Defesa, Mariusz Blaszczak, pediram a Berlim que os Patriot fossem enviados à Ucrânia, mas sua homóloga alemã, Christine Lambrecht, se mostrou resistente à ideia e disse que tal passo exigiria consulta prévia com a aliança e aliados, conforme noticiado.
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No entanto, o chefe da OTAN, Jen Stoltenberg, sugeriu hoje (25) que a aliança militar pode não se opor a tal medida, visto que tais implantações devem ser decisões de nações individuais, levando em conta as regras sobre os usuários finais, relata a mídia.
"As decisões específicas sobre sistemas específicos são decisões nacionais. Às vezes há acordos de usuários finais e outras coisas, então eles precisam consultar outros aliados. Mas no final das contas, [a decisão] tem que ser tomada pelos governos nacionais", acrescentou.
Indagado se a OTAN corria o risco de se tornar parte do conflito enviando unidades Patriot para Kiev, Stoltenberg observou que os aliados já haviam entregado armas avançadas ao governo ucraniano sem enviar pessoal da aliança junto.
"A forma como isso foi feito é que, quando há necessidade de especialistas para operar esses sistemas, sejam sistemas de defesa aérea ou outros sistemas avançados de artilharia, os ucranianos recebem treinamento em um país da OTAN", disse ele.
Em setembro, o embaixador russo na Alemanha, Sergei Nechaev, disse que Berlim havia "cruzado as linhas vermelhas" ao fornecer armas letais à Ucrânia, usadas tanto contra os soldados russos como contra civis, conforme noticiado.
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