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Mourão contraria partido, critica decisão do TSE e defende reação conservadora

© Foto / Alan Santos / Palácio do Planalto / CCBY 2.0Vice-presidente da República Hamilton Mourão durante entrevista coletiva (foto de arquivo)
Vice-presidente da República Hamilton Mourão durante entrevista coletiva (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 24.11.2022
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O vice-presidente e senador eleito Hamilton Mourão (Republicanos-RS) usou as redes sociais nesta quinta-feira (24) para reagir contra a decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de rejeitar a ação movida pelo PL que requeria a anulação de parte dos votos das eleições de 2022.
Moraes indeferiu, na noite de quarta-feira (23), o pedido do PL que contestava o resultado das urnas no segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
Além de rejeitar a ação que requeria a anulação de parte dos votos, Moraes determinou a aplicação de uma multa de R$ 22,9 milhões ao partido, bloqueando e suspendendo as contas do fundo partidário dos partidos da coligação eleitoral de Jair Bolsonaro (PL, Republicanos e PP) até o pagamento.
Mourão disse que o recurso do PL "não dá ao TSE o direito de rejeitá-lo peremptoriamente e extrapolar, mais uma vez, por intermédio de uma multa absurda e inclusão dos demandantes em inquérito notadamente ilegal".
Em uma crítica a Moraes, o vice-presidente convocou a "direita conservadora" a se mobilizar para combater uma suposta "esquerda revolucionária".

"Some-se a este estado de coisas a foto do presidente do TSE ladeado por alguns comandantes das PM, materializando o ápice do autoritarismo e ferindo de morte o Pacto federativo. Hoje, rumamos para um precipício. Assim, é chegada a hora da direita conservadora se organizar para combater a esquerda revolucionária. Necessário é reagir com firmeza, prudência e conhecimento; dentro dos ditames democráticos e restabelecer o Estado Democrático de Direito no Brasil."

A posição de Mourão contraria a de seu partido, o Republicanos. O presidente nacional da legenda, deputado federal Marcos Pereira (SP), disse nesta quinta-feira (24) que reconhece a vitória eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Bolsonaro e, após ter sido punido pelo TSE, afirmou que o partido não foi consultado sobre a ação.

"Não fomos consultados. Reconheci o resultado publicamente às 20h28 do dia da eleição", declarou Marcos Pereira ao Estado de S. Paulo.

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