Reservas de urânio enriquecido no Irã

O acordo nuclear de 2015 entre Teerã e as potências mundiais não permitia ao Irã enriquecer urânio acima de 3,67%. No entanto, desde que os Estados Unidos sob administração Trump abandonaram o pacto, a nação persa tem aumentado suas reservas do cobiçado isótopo.

O infográfico da Sputnik apresenta a cronologia de como o Irã enriqueceu urânio até outubro de 2022.

Em julho de 2015, o Irã e o Grupo 5+1 (China, EUA, França, Reino Unido e Rússia mais Alemanha) assinaram o chamado Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA, na sigla em inglês) que impôs uma série de restrições ao programa nuclear de Teerã, visando excluir sua eventual dimensão militar em troca do cancelamento das sanções internacionais.

Em maio de 2018, Washington saiu do acordo e começou a impor sanções unilaterais contra o Irã com o argumento de que os iranianos continuavam a desenvolver armas nucleares. Em resposta, Teerã anunciou que deixaria de cumprir suas obrigações no âmbito do acordo e retomou o enriquecimento de urânio.

Após mudança da administração norte-americana, as partes do pacto, juntamente com os EUA, iniciaram negociações para o restabelecimento do pacto nuclear em abril de 2021, em Viena. Porém, até hoje, nenhuma decisão final foi alcançada.