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Empresas alemãs veem seu futuro com pessimismo: 'O pior ainda está por vir'

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Euros (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 06.11.2022
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De acordo com pesquisa da Associação das Câmaras Alemãs de Indústria e Comércio, cerca de 52% das empresas alemãs estão convencidas de que as coisas vão piorar para elas nos próximos 12 meses.
Segundo o jornal alemão Die Welt, apenas 8% das empresas participantes da pesquisa estavam otimistas em relação ao futuro. O valor é o mais baixo já medido pela associação desde 1985.
O diretor da Associação das Câmaras Alemãs de Indústria e Comércio, Martin Wansleben, disse que este é o valor mais baixo desde que a associação começou a realizar pesquisas desta natureza, em 1985. Mesmo durante a quarentena devido à pandemia de COVID-19, a crise financeira de 2008 ou após o estouro da bolha do PontoCom — ação especulativa que impulsionou as ações do mercado de tecnologias da informação entre 1994 e 2000 — mais de 10% das empresas estavam otimistas com o futuro, destacou o diretor.
"As empresas temem que o pior ainda esteja por vir", acrescentou Wansleben.
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O principal motivo do pessimismo foi o alto preço da eletricidade e do gás devido às sanções impostas à Rússia, que também provocaram a transferência da produção para outros países, o que se reflete no fato de que as empresas alemãs que operam no exterior têm perspectivas muito mais otimistas do que aquelas que produzem exclusivamente na Alemanha.
Além do problema habitual de falta de mão de obra qualificada, muitas empresas (51%) também estão preocupadas com o aumento dos custos trabalhistas. Isso se deve não apenas ao aumento do salário mínimo do país, mas também às demandas dos funcionários por aumentos salariais devido à alta da inflação. A associação prevê inflação alta, em torno de 8%, para o próximo ano.
As empresas alemãs estão preocupadas com o enfraquecimento conjuntural do poder de compra e a queda na demanda por bens no país. Enquanto no passado, 40% das empresas se preocupavam com essa questão, agora seu percentual aumentou para 52%, o que também indica uma recessão iminente, concluiu o jornal.
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