Biden assina ordem e amplia sanções na Nicarágua proibindo investimentos dos EUA em alguns setores

Nesta segunda-feira (24), o governo Biden elevou a coerção econômica sobre a Nicarágua por meio de uma série de medidas visando os setores de mineração, ouro e outras categorias do país.

O presidente norte-americano, Joe Biden, assinou hoje (24) uma ordem executiva que inclui a proibição de empresas americanas fazerem negócios com a indústria de ouro nicaraguense, enquanto o Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções ao chefe da autoridade de mineração da Nicarágua, juntamente a outro alto funcionário do governo, segundo a Reuters.

"Os ataques contínuos do regime de Daniel Ortega a atores democráticos e membros da sociedade civil e a detenção injusta de presos políticos demonstram que o regime sente que não está vinculado ao Estado de Direito", disse o subsecretário do Tesouro para Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian Nelson, acrescentando que as ações dos EUA visam negar-lhes "os recursos de que precisam para continuar a minar as instituições democráticas na Nicarágua".

Os poderes de sanções ampliados da ordem também podem ser usados ​​para bloquear novos investimentos estadunidenses em alguns outros setores na Nicarágua, abarcando a importação ou a exportação de certos itens para o país da América Central, acrescentou a mídia.

As duas sanções anunciadas na hoje (24) visam a direção-geral de Minas da Nicarágua, uma unidade do Ministério de Energia e Minas nicaraguense que administra a maioria das operações de mineração no país, e Reinaldo Gregorio Lenin Cerna Juarez, um confidente próximo de Ortega, disse o Tesouro.

De acordo com a mudança, qualquer propriedade que eles tenham nos Estados Unidos seria congelada e qualquer pessoa norte-americana está proibida de fazer negócios com eles especificamente.