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Sanções dos EUA contra a Venezuela limitam acesso a tratamento para câncer de mama

© AP Photo / Matias DelacroixMulher segura bandeira venezuelana durante a festa de São João Batista, no bairro de San Agustín, em Caracas, em 24 de junho de 2022
Mulher segura bandeira venezuelana durante a festa de São João Batista, no bairro de San Agustín, em Caracas, em 24 de junho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.10.2022
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Nos últimos cinco anos, país foi alvo de mais de 900 sanções dos EUA que afetaram a economia e o acesso de pacientes a tratamentos de alto custo contra doenças, como o câncer de mama.
Os Estados Unidos têm uma dívida com a Venezuela por cada mulher com câncer de mama que morre por não receber tratamento médico em tempo devido às sanções. A declaração é da deputada venezuelana Asia Villegas, do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

"Mostramos que medidas coercitivas unilaterais são crimes contra a humanidade, porque as mulheres vítimas de câncer de mama que não foram tratadas a tempo também fazem parte dessa dívida que o império nos deve. Claro que há necessidade de uma demanda e essa demanda é a suspensão das medidas coercitivas unilaterais", disse Villegas, que integra a Comissão para Famílias, Liberdade de Religião e Culto da Assembleia Nacional da Venezuela.

Nos últimos cinco anos, a Venezuela enfrentou mais de 900 sanções que afetam diretamente o desenvolvimento da economia, o sistema produtivo, o poder de compra dos cidadãos, o acesso a necessidades básicas, tratamentos e suprimentos médicos, bem como todo o sistema público de saúde.
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O presidente Nicolás Maduro denunciou, em várias ocasiões, que as sanções violam os direitos humanos fundamentais dos venezuelanos. Ele disse que essas medidas limitam o acesso de seu governo à compra de suprimentos e tratamentos médicos no mercado internacional, bem como à aquisição de peças de reposição para reparo de equipamentos médicos existentes.
Villegas disse que a Venezuela demonstrou que a capacidade de garantir o acesso a pacientes com necessidades de tratamento de alto custo foi afetada pelas sanções que pesam contra o país.
"Mostramos, e isso foi levado ao Tribunal Penal Internacional, que a capacidade da Venezuela de continuar garantindo 100% de acesso a medicamentos de alto custo estava se deteriorando a partir de 2015 com as medidas coercitivas unilaterais", disse ela.
Segundo deputada, Caracas expôs perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) que sua capacidade de garantir o acesso a medicamentos de alto custo foi afetada pelas sanções impostas pelos Estados Unidos e países da União Europeia.
A deputada considerou que o seu país enfrenta o desafio de desenvolver uma tecnologia própria. Ela também pediu à comunidade internacional que se junte à demanda da Venezuela para que as sanções sejam levantadas.
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